Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
Fundada em 2017 em Porto Alegre, a Warren cresceu e se notabilizou ao longo dos últimos anos como um dos primeiros players do mercado de investimento do país voltados para o varejo que decidiram trabalhar com conceitos hoje um pouco mais disseminados, como o modelo de remuneração fee based - para evitar o conflito de interesses - e a alocação de ativos com base em objetivos.
Liderada por Tito Gusmão, a Warren chegou a R$ 22 bilhões de ativos sob gestão. Com foco que vai do investidor de varejo ao de wealth, monta e faz a gestão de carteiras administradas de acordo com os objetivos do cliente, muitos dos quais de longo prazo, seja para crescimento ou preservação do patrimônio.
A mais nova aposta é uma plataforma recém-lançada dedicada a investidores que fazem day trade, a Elliot, em um movimento que pode sugerir em um primeiro momento uma aparente contradição. “A proposta da Warren é totalmente o oposto do que oferece a Elliot”, reconheceu Gusmão à Bloomberg Línea.
“Mas já somos uma corretora full e oferecemos acesso a todos os produtos do mercado. Temos a estrutura. Por que não oferecer uma plataforma para esse público que é grande no Brasil?”, contou. “Queremos nos posicionar para nos tornarmos, no médio prazo, o maior player desse mercado.”
⇒ Leia mais: A Warren chegou a R$ 22 bi em ativos inspirada em wealth. Agora mira o trader
No radar dos mercados
As ações europeias e os futuros de ações dos EUA oscilaram perto da estabilidade nesta manhã de sexta (4) antes da divulgação de dados sobre o emprego americano em setembro. Os preços do petróleo estenderam seu rali à medida que os traders acompanham a escalada das hostilidades no Oriente Médio.
- Rali na China. Com ganhos de 36% desde o ponto mais baixo em setembro, as ações na China podem ter atingido um ponto máximo de valorização após as medidas de estímulo, avaliam gestores como Rajiv Jain, à frente de US$ 23 bilhões em ativos em fundo para emergentes da GQG Partners.
- Tarifas de até 45% da UE. A União Europeia aprovou a adoção de tarifas de importação de até 45% sobre carros elétricos chineses, disseram fontes à Bloomberg News: a medida obteve o apoio de dez países, votos contrários de cinco, enquanto doze se abstiveram na votação.
- Berkshire no Japão. A holding de Warren Buffett tem sondado o apetite de investidores sobre uma nova emissão de títulos denominados em iene, o que pode anteceder, por sua vez, um novo movimento de compra de ações de empresas e grupos empresariais do país.
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🔘 As bolsas ontem (03/10): Dow Jones Industrials (-0,44%), S&P 500 (-0,17%), Nasdaq Composite (-0,06%), Stoxx 600 (-0,93%), Ibovespa (-1,38%)
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Destaques da Bloomberg Línea:
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