Spotify vê aumento no número de assinantes pagos após mudança de estratégia

Gigante de streaming teve um crescimento de 12% nos assinantes pagos no segundo trimestre na comparação anual, superando a projeção de analistas

A gigante sueca reduziu significativamente os custos no último ano para aumentar a lucratividade
Por Ashley Carman
23 de Julho, 2024 | 09:32 AM

Bloomberg — O Spotify divulgou um crescimento de assinantes no segundo trimestre que superou as projeções dos analistas, depois de ter implementado aumentos nos preços.

Os assinantes pagos cresceram 12% em relação ao ano anterior, para 246 milhões, informou a empresa nesta terça-feira (23), superando a média de 245,2 milhões em estimativa dos analistas consultados pela Bloomberg.

As ações reagiram com ganhos, com alta de até 15% antes da abertura dos mercados em Nova York.

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O Spotify reduziu significativamente os custos no último ano para aumentar a lucratividade, cortando a base de funcionários e recuando na produção de podcasts.

A empresa também mudou sua abordagem de conteúdo e preços, aumentando os valores dos pacotes, planejando novos níveis de assinatura e introduzindo audiolivros no final de 2023.

A previsão é de 639 milhões de usuários ativos para o trimestre atual, abaixo da previsão de 650,45 milhões. A projeção de assinantes pagos é de 251 milhões, em linha com as estimativas.

"O resultado final é que tivemos um trimestre realmente excelente", disse o CEO do Spotify, Daniel Ek, em um vídeo postado no X, afirmando que as atualizações ajudaram a plataforma a se tornar "mais aderente".

Isso inclui recursos chamativos que dependem da interação dos fãs com os criadores, bem como da automação.

Ek apontou as páginas de contagem regressiva, que permitem que os usuários marquem os próximos lançamentos de audiolivros, e o lançamento da Daylist, uma lista de reprodução personalizada, guiada por algoritmos e que muda constantemente.

O total de usuários ativos aumentou 14%, chegando a 626 milhões no segundo trimestre, em comparação com as estimativas médias da Bloomberg de 631,5 milhões.

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A receita cresceu para 3,81 bilhões de euros (US$ 4,1 bilhões) no período, em linha com as expectativas dos analistas. O lucro foi de 1,33 euros por ação, em comparação com as estimativas de 1,04 euros.

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