Bloomberg — O Spotify (SPOT) estuda adicionar vídeos musicais em seu aplicativo, o que poderia ajudar o serviço de streaming a competir melhor com o YouTube, da Alphabet (GOOG), e o TikTok, da ByteDance.
O serviço já começou a conversar com parceiros sobre o produto, segundo pessoas familiarizadas com o plano ouvidas pela Bloomberg News, que pediram para não serem identificadas porque não estavam autorizadas a falar sobre isso publicamente.
O Spotify se recusou a comentar.
A função complementaria os esforços crescentes do Spotify para estabelecer o vídeo como parte essencial de seu aplicativo, uma vez que, na era do streaming de mídia, o vídeo tende a ser mais lucrativo do que o áudio.
O Spotify já permite que músicos enviem “canvases”, ou GIFs em loop com menos de 10 segundos, que aparecem na tela enquanto a música é reproduzida. No início deste ano, lançou um recurso chamado “clips”, que são vídeos com menos de 30 segundos projetados para dar aos artistas uma ferramenta de narração para comunicar sua música, semelhante ao que eles podem fazer no TikTok.
A empresa também lançou uma nova tela inicial musical, semelhante ao TikTok, em março, que permite aos usuários visualizar e navegar por vídeos em destaque antes de decidir ouvir uma faixa completa. No início desta semana, o Spotify anunciou que a plataforma superou a marca de 100.000 podcasts com vídeo.
O Spotify está respondendo à crescente concorrência do YouTube e do TikTok pelo público da geração Z.
O YouTube opera um serviço de streaming de música e atrai fãs com vídeos musicais completos, além dos vídeos curtos e concisos. Também adicionou podcasts ao YouTube Music. A ByteDance, por sua vez, tem procurado expandir seu serviço de streaming de música Resso, que já opera em países onde o Spotify está disponível, e o TikTok se tornou uma plataforma importante de descoberta para artistas musicais.
Anteriormente, o Spotify havia investido em vídeo, criando suas próprias séries originais e colaborando com empresas de mídia, incluindo a Paramount Global e a Vice Media, para disponibilizar conteúdo de TV no aplicativo, como trechos do programa Broad City do Comedy Central. Esses acordos acabaram expirando.
Veja mais em Bloomberg.com
Leia também
Como Taylor Swift e outras estrelas podem ganhar mais das plataformas de streaming