Bloomberg — A Palantir Technologies (PLTR) ganhou um contrato de US$ 250 milhões com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos para pesquisar e desenvolver tecnologias de inteligência artificial (IA) e machine learning. O contrato, de três anos de duração, demonstra a proximidade da empresa com o governo dos EUA, bem como sua crescente presença na interseção de IA e Defesa.
As ações da Palantir, que se recuperaram este ano com as promessas de IA, subiram 6% na quarta-feira. Esta manhã, antes da abertura das bolsas, indicavam 1,55% de alta (4h32 de Nova York).
O acordo para serviços de IA se baseará no trabalho que a Palantir vem realizando desde pelo menos 2018 para o Laboratório de Pesquisa do Exército. Sob o novo contrato, a empresa “conduzirá serviços de pesquisa e desenvolvimento” em IA e machine learning, de acordo com o anúncio. Um porta-voz da Palantir se recusou a fornecer detalhes adicionais sobre o escopo do contrato.
Cofundada por Peter Thiel após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nos EUA, a Palantir obteve seu primeiro financiamento do braço de risco da Agência Central de Inteligência. A empresa lutou para vender seus softwares e serviços ao governo durante a primeira década - chegando a processar o Exército dos EUA em um determinado momento para forçá-lo a se tornar um cliente - antes de emergir como uma das poucas startups do Vale do Silício com relacionamentos estreitos com o Departamento de Defesa.
O analista da William Blair, Louie DiPalma, disse em uma análise que o último acordo da empresa provavelmente não terá um grande impacto em seu lucro, especialmente porque os acordos de serviços geralmente têm margens mais baixas do que os acordos de software. Mas ele também disse que o contrato é um sinal da proximidade da empresa com os EUA e “é um bom presságio” para o crescimento de sua receita no quarto trimestre e em 2024.
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