Meta apresenta novo modelo de IA e diz que já não corre atrás de concorrentes

Llama 3 já é utilizado para executar o assistente de IA chamado MetaAI, que existe em vários produtos, incluindo Facebook e WhatsApp, diz o Chief Product Officer, Chris Cox

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Bloomberg — A Meta Platforms estreou uma nova versão de seu modelo de inteligência artificial, o Llama, que representa o seu mais recente esforço para acompanhar tecnologias semelhantes de empresas como o ChatGPT, da OpenAI, e o Gemini, do Google.

O Llama 3, revelado nesta quinta-feira (18), é uma atualização de um modelo de IA que a Meta (META) lançou no verão passado no hemisfério norte. O CPO (Chief Product Officer), Chris Cox, disse que o modelo Llama 2 teve 170 bilhões de downloads.

O Llama 2 foi anunciado como uma funcionalidade com código aberto, embora sua licença incluísse algumas restrições, como exigir que empresas com mais de 700 milhões de usuários solicitassem permissão para usá-lo.

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A Meta, a maior empresa de mídia social do mundo, está usando o Llama 3 para executar seu próprio assistente de IA dentro do aplicativo, chamado MetaAI, que existe em vários produtos, incluindo o Facebook, WhatsApp e os óculos inteligentes Ray-Ban da Meta.

O assistente MetaAI será atualizado para os usuários nesta quinta também, disse a empresa.

Muitas das principais empresas de tecnologia estão correndo para desenvolver produtos e serviços de IA, gastando bilhões de dólares em chips de alta tecnologia e recursos para desenvolver grandes modelos de linguagem (LLM, na sigla em inglês) e outros produtos focados em IA.

A Meta está usando IA para alimentar seus feeds de conteúdo e recomendações, mas também para melhorar a segmentação de anúncios e seus óculos de realidade virtual.

O Llama 3 é “líder na indústria em diversos benchmarks para modelos desse tamanho”, disse Cox. “Não estamos mais correndo atrás para ter um modelo que seja the best-in-class.”

A empresa também trabalha em várias iterações do Llama 3 que serão lançadas como atualizações, acrescentou Cox.

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A Meta, liderada por Mark Zuckerberg, tem usado IA em seus produtos há anos, mas tem se inclinado mais fortemente para a nova tecnologia ao longo do último ano, com executivos enfatizando os benefícios em aparições públicas e entrevistas.

Os investidores têm sido otimistas em relação ao uso da IA pela Meta em seus produtos - além das medidas mais agressivas de cortes de custos adotadas desde 2022.

As ações da Meta subiram 1,54%, para US$ 501,80 nesta quinta-feira na Nasdaq, em Nova York, levando os ganhos acumulados neste ano para perto de 45%.

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