MediaMath, unicórnio de mídia programática, pede recuperação judicial

A empresa, que já foi avaliada em US$ 1 bilhão quando recebeu uma rodada de investimento em 2018 e é uma das concorrentes do Google, agora busca proteção legal contra credores

Por

Bloomberg Línea — A MediaMath, uma plataforma que utiliza algoritmos e inteligência artificial para análise de grandes quantidades de dados para decisões sobre compra de anúncios digitais, pediu recuperação judicial no Tribunal de Falências de Delaware, nos Estados Unidos, na sexta-feira (30).

A empresa, que já foi avaliada em US$ 1 bilhão quando recebeu uma rodada de investimento em 2018 e alcançou o status de unicórnio, agora busca proteção legal de seus credores enquanto reestrutura suas dívidas e obrigações financeiras.

Procurada pela Bloomberg Línea, a empresa não respondeu a pedidos de comentários feitos no domingo (2) até a publicação da reportagem.

Concorrente do Google (GOOG) por ser especializada em publicidade programática e compra de mídia digital, a MediaMath oferecr publicidade automatizada para que anunciantes alcancem seu público-alvo de maneira mais eficiente e direcionada, maximizando o retorno sobre o investimento em publicidade.

A MediaMath foi fundada em 2007 por um grupo de empreendedores liderados por Joe Zawadzki, Erich Wasserman, Greg Williams e Wilfried Schobeiri. Joe Zawadzki desempenhou um papel fundamental na criação e liderança da empresa como CEO. Em janeiro do ano passado, Neil Nguyen assumiu o cargo de CEO.

Com sede em Nova York, ao longo dos anos a MediaMath expandiu suas operações globalmente, estabelecendo escritórios em várias regiões do mundo, incluindo América do Norte, Europa, Ásia-Pacífico e América Latina. A empresa chegou ao Brasil em 2014.

A empresa se tornou uma das principais de tecnologia de publicidade do setor, atendendo a uma ampla gama de clientes, desde pequenas empresas até grandes marcas globais.

Leia também:

O ‘Nubank americano’ já foi anti-banco. Agora quer ser um dos maiores do grupo