Bloomberg Línea — A Apple (AAPL) anunciou nesta terça-feira (12) o novo iPhone 15 e a família que acompanha o lançamento, o iPhone 15 Plus e as versões iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max.
Uma das maiores novidades dos produtos, antecipada anteriormente pela Bloomberg News, é a entrada USB para os carregadores, que agora é de USB-C, como os MacBooks M1 lançados em 2020, abandonando os cabos lightning, em uma mudança determinada pela União Europeia (UE).
Confira as principais novidades anunciadas nos novos modelos do iPhone:
iPhone 15 e iPhone 15 Plus
As duas versões mais em conta do novo iPhone apresentam as mesmas alterações, a começar pelo dynamic island, uma interface adicionada pela primeira vez aos modelos do iPhone 14 Pro no ano passado que permite que os usuários vejam alertas em uma área na parte superior da tela.
Ambas as opções também possuem uma câmera principal de 48 megapixels e trazem atualizações no modo retrato das fotos.
Outra novidade, indicada para quem costuma fazer ligações em ambientes com som externo elevado, é o uso avançado de machine learning que, a partir de agora, vai conseguir filtrar a voz das pessoas durante chamadas.
O preço para o iPhone 15 normal, com 6,1 polegadas, será de US$ 799. Já do iPhone 15 Plus, com 6,7 polegadas, custará US$ 899. No Brasil, os preços serão de R$ 7.299 e R$ 8.299, respectivamente.
iPhone 15 Pro
Os modelos Pro do iPhone 15 são feitos em titânio, o que, segundo pessoas com conhecimento do assunto, estende a durabilidade do telefone e o torna cerca de 10% mais leve. Os dispositivos manterão a parte traseira de vidro fosco dos modelos atuais, mas as bordas que conectam a lateral e a parte frontal agora serão mais suaves.
As versões Pro têm um chip A17 mais rápido — e a maior vantagem disso é a economia de bateria.
O preço para o iPhone 15 Pro, com 6,1 polegadas, será de US$ 999. Já do iPhone 15 Pro Max, com 6,7 polegadas, custará US$ 1.199. No Brasil, os valores serão de R$ 9.299 e R$ 10.999, respectivamente.
A situação da Apple
O lançamento do iPhone é sempre um momento considerado crítico para a gigante de tecnologia: o dispositivo representa cerca de 50% de suas vendas, respondendo por mais de US$ 205 bilhões em receitas no ano passado.
O evento deste ano acontece ainda em tempos menos favoráveis para a empresa co-fundada por Steve Jobs e Steve Wozniak.
Nos últimos cinco anos, setembro tem sido o pior mês do ano para a Apple do ponto de vista do mercado, com as ações registrando uma queda média de 4,5% em comparação com uma desvalorização de 3,2% no índice S&P 500.
Ao mesmo tempo, outubro tem sido um dos melhores meses, com um ganho médio para as ações da companhia de 3,8% durante o mesmo período de cinco meses.
Embora as ações da Apple geralmente subam nos meses que antecedem o evento de lançamento, a preparação deste ano gerou o mesmo resultado.
As ações da Apple caíram em agosto após um balanço trimestral considerado decepcionante por analistas, e a baixa continuou neste mês devido às preocupações com restrições governamentais ao uso de iPhones na China, seu maior mercado internacional.
No total, a Apple perdeu quase US$ 300 bilhões em valor de mercado desde 31 de julho.
- Com informações de Bloomberg News.
- Em atualização.
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