Empresa apoiada por Sam Altman fecha mega acordo de energia nuclear para data center

Contrato que vale até 2044 prevê que a Oklo forneça até 12 gigawatts de eletricidade, com entrega prevista para o fim da década, o que ilustra a corrida por garantia de energia

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Bloomberg — A Oklo, uma empresa que desenvolve tecnologia nuclear avançada e que conta com o apoio do bilionário Sam Altman, cofundador e CEO da OpenAI, concordou em fornecer até 12 gigawatts de eletricidade para a operadora de data center Switch para ajudar a satisfazer a crescente demanda de energia de empresas de tecnologia.

As empresas assinaram um acordo não vinculativo que vai até 2044 e apoiará os planos da Oklo de construir e operar seus pequenos reatores modulares denominados Aurora, de acordo com um comunicado nesta quarta-feira (18).

A Oklo espera começar a fornecer eletricidade até o fim da década, e o CEO, Jacob DeWitte, disse que o preço seria de cerca de US$ 100 por megawatt-hora.

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O crescimento do número e da capacidade de data centers é um dos principais motivos pelos quais a demanda de energia dos EUA deve aumentar 16% nos próximos cinco anos, após décadas de uso estável, segundo previsão da Grid Strategies.

Diversas empresas de tecnologia, incluindo a Amazon e a Meta Platforms, assinaram acordos nos últimos meses para alimentar seus sistemas com energia nuclear, e o acordo da Oklo com a Switch é um dos maiores até o momento.

Os data centers são, “na verdade, perfeitos para a nova energia nuclear”, disse DeWitte em uma entrevista. “Eles têm um enorme apetite por energia”.

Altman é o presidente do conselho da Oklo.

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Ainda assim, todos os acordos dependem da conclusão dos projetos das empresas de reatores.

A Oklo é uma das dezenas de empresas que estão desenvolvendo pequenos reatores modulares, ou SMRs, que seriam produzidos em fábricas e montados em campo.

Espera-se que a estratégia torne a construção de usinas elétricas mais rápida e barata, mas ainda não foi testada. Nenhuma delas ainda está em funcionamento nos EUA e poucas devem ser concluídas nesta década. A Oklo pode ser uma das primeiras a entrar em operação e disse que seu primeiro sistema pode estar em funcionamento em 2027.

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