BofA integra time de banco de investimento para fintech em prática de tecnologia

Mudança promovida pelo banco de Wall Street, que envolve cerca de 50 profissionais, reflete a transformação em todo o setor de serviços financeiros em direção a software

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Bloomberg — O Bank of America incorporou sua equipe de banco de investimento em fintechs à sua prática de tecnologia, o que reflete a mudança em todo o setor de serviços financeiros em direção a software.

O banco de Wall Street está em processo de transferência de cerca de 50 banqueiros para seu grupo de tecnologia que conta com aproximadamente 200 pessoas, de acordo com Kevin Brunner, presidente da área de M&A global e chefe global de banco de investimento em tecnologia, mídia e telecomunicações.

No Bank of America (BAC), fintech é um termo abrangente para mais de uma dúzia de categorias de empresas de tecnologia voltadas para o setor financeiro, que inclui provedores de pagamentos, bolsas de valores, corretoras digitais, vendedores de dados, fabricantes de software de gestão de portfólio e plataformas de empréstimo digital, entre outras.

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Embora a forma como os bancos cobrem esses negócios varie de empresa para empresa, eles geralmente se enquadram em serviços financeiros, dada a estreita ligação entre o setor bancário e as verticais clássicas de fintech, como pagamentos.

Isso, no entanto, tem mudado à medida que a tecnologia financeira começa a se assemelhar à tecnologia tradicional, especialmente a de software, disse Brunner em uma entrevista à Bloomberg News na semana passada no Tech Innovation Summit do Bank of America, em São Francisco.

“Os pagamentos e o software das fintechs estão fadados a se cruzar”, disse ele. As empresas de fintech também têm um perfil financeiro semelhante ao das empresas de software, o que significa que faz sentido que sejam cobertas pelo mesmo grupo.

A mudança organizacional ocorre em conjunto com a nomeação de Brunner, em meados deste ano, para comandar o setor bancário de tecnologia, mídia e telecomunicações, após ter atuado como codiretor de fusões e aquisições globais.

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