‘Como falar Faria Limês’: o que é preciso para abrir e liderar uma startup no país

No episódio inaugural do novo videocast da Bloomberg Línea, Paulo Tomazela, CEO da Bossa Invest, e Alexandre Dubugras, cofundador da Sindria e da Alud, falam sobre a evolução do venture capital no país

Alexandre Dubugras, cofundador da Sindria e da Alud, e Paulo Tomazela, CEO da Bossa Invest, falam sobre o universo de venture capital no Brasil
20 de Março, 2024 | 09:44 AM

Bloomberg Línea — Nos últimos dez anos, o mercado de venture capital no Brasil testemunhou uma notável evolução impulsionada pela crescente cultura empreendedora e pela busca por inovação. O cenário passou de uma febre de abertura de startups para um ambiente considerado mais maduro, em que investidores têm priorizado fundadores com experiência em negócios e histórico comprovado.

No primeiro episódio do videocast Como Falar Faria Limês, nova produção da Bloomberg Línea, Paulo Tomazela, CEO da Bossa Invest, e Alexandre Dubugras, cofundador das startups Sindria e Alud, conversaram sobre o universo de venture capital no Brasil. Eles foram entrevistados pela editora Ana Carolina Siedschlag.

Tomazela e Dubugras avaliaram como a mudança citada reflete maior sofisticação de empreendedores, que buscam se atualizar com a constante evolução dos negócios, e de investidores, que agora buscam não apenas ideias promissoras mas também equipes capazes de executar e escalar negócios de forma consistente.

Segundo Tomazela, a Bossa Invest, uma das empresas de venture capital mais atuantes do Brasil, analisa anualmente entre 2.500 a 2.800 planos de negócios e investe em cerca de 2% a 3% desse universo. Ele disse que projetos descartados por vezes são interessantes, mas podem não atender aos critérios de escalabilidade.

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“Olhamos negócios que têm uma trajetória de crescer receita sem crescer custo, além da experiência do fundador. Se ele já passou por algum tipo de ciclo, mesmo que tenha dado errado, é importante”, contou.

Já Dubugras, que iniciou sua trajetória de empreendedor em 2018 e navegou por diferentes setores com suas empresas, apontou para a importância da resiliência do fundador em tempos em que “os cheques não chegam como antes”.

Até 2021, o Brasil testemunhou um aumento notável nos investimentos em startups. De acordo com levantamentos da plataforma Distrito, os aportes de capital atingiram a marca de US$ 9,4 bilhões naquele ano, um aumento de 2,5 vezes em relação a 2020, impulsionados pelas baixas taxas de juros no mundo.

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Ele lembrou que, no boom de investimentos em venture capital na saída da pandemia, muitos profissionais saíram de empregos tradicionais para abrir suas próprias startups, mas que, com o tempo, isso deixou de ser uma realidade tão frequente.

“Para conseguir um bom investimento, a pessoa tem que ter referência. Existem várias maneiras de conseguir isso, mas ser recomendado por quem já tem sucesso, como um unicórnio, por exemplo, é um dos melhores caminhos.”

A conversa faz parte do novo videocast da Bloomberg Línea, gravado nos estúdios da B3, em São Paulo. A série de oito episódios fala com profissionais de diferentes áreas para mergulhar no coração do mundo financeiro e corporativo brasileiro de forma divertida, acessível e esclarecedora.

Os debates abordam desde conceitos fundamentais de negócios até questões sociais e culturais, incluindo a presença de mulheres na Faria Lima e o espaço da comunidade LGBTQIA+. O primeiro episódio, sobre startups e venture capital, já está disponível no YouTube e no Spotify.

Nos últimos dez anos, o mercado de venture capital no Brasil testemunhou uma notável evolução impulsionada pela crescente cultura empreendedora e pela busca por inovação. O cenário passou de uma febre de abertura de startups para um ambiente considerado mais maduro, em que investidores têm priorizado fundadores com experiência em negócios e histórico comprovado.

No primeiro episódio do videocast Como Falar Faria Limês, nova produção da Bloomberg Línea, Paulo Tomazela, CEO da Bossa Invest, e Alexandre Dubugras, cofundador das startups Sindria e Alud, conversaram sobre o universo de venture capital no Brasil. Eles foram entrevistados pela editora Ana Carolina Siedschlag.

Tomazela e Dubugras avaliaram como a mudança citada reflete maior sofisticação de empreendedores, que buscam se atualizar com a constante evolução dos negócios, e de investidores, que agora buscam não apenas ideias promissoras mas também equipes capazes de executar e escalar negócios de forma consistente.

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Segundo Tomazela, a Bossa Invest, uma das empresas de venture capital mais atuantes do Brasil, analisa anualmente entre 2.500 a 2.800 planos de negócios e investe em cerca de 2% a 3% desse universo. Ele disse que projetos descartados por vezes são interessantes, mas podem não atender aos critérios de escalabilidade.

“Olhamos negócios que têm uma trajetória de crescer receita sem crescer custo, além da experiência do fundador. Se ele já passou por algum tipo de ciclo, mesmo que tenha dado errado, é importante”, contou.

Já Dubugras, que iniciou sua trajetória de empreendedor em 2018 e navegou por diferentes setores com suas empresas, apontou para a importância da resiliência do fundador em tempos em que “os cheques não chegam como antes”.

Até 2021, o Brasil testemunhou um aumento notável nos investimentos em startups. De acordo com levantamentos da plataforma Distrito, os aportes de capital atingiram a marca de US$ 9,4 bilhões naquele ano, um aumento de 2,5 vezes em relação a 2020, impulsionados pelas baixas taxas de juros no mundo.

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Ele lembrou que, no boom de investimentos em venture capital na saída da pandemia, muitos profissionais saíram de empregos tradicionais para abrir suas próprias startups, mas que, com o tempo, isso deixou de ser uma realidade tão frequente.

“Para conseguir um bom investimento, a pessoa tem que ter referência. Existem várias maneiras de conseguir isso, mas ser recomendado por quem já tem sucesso, como um unicórnio, por exemplo, é um dos melhores caminhos.”

A conversa faz parte do novo videocast da Bloomberg Línea, gravado nos estúdios da B3, em São Paulo. A série de oito episódios fala com profissionais de diferentes áreas para mergulhar no coração do mundo financeiro e corporativo brasileiro de forma divertida, acessível e esclarecedora.

Os debates abordam desde conceitos fundamentais de negócios até questões sociais e culturais, incluindo a presença de mulheres na Faria Lima e o espaço da comunidade LGBTQIA+. O primeiro episódio, sobre startups e venture capital, já está disponível no YouTube e no Spotify.

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