Bloomberg — A Warner Bros., controladora da CNN e da HBO, divulgou o seu balanço sobre as vendas do quarto trimestre que não correspondeu às estimativas dos analistas.
A receita total caiu 2%, e chegou a US$ 10 bilhões nos três meses encerrados em 31 de dezembro, aquém das previsões dos analistas de US$ 10,22 bilhões.
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O lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização foi de US$ 2,7 bilhões, informou a empresa sediada em Nova York em um comunicado na quinta-feira. Isso superou as estimativas de Wall Street de US$ 2,66 bilhões.
A gigante da mídia mostrou uma melhora em sua unidade direta ao consumidor, que inclui seu serviço de streaming Max, e relatou um Ebitda ajustado de US$ 409 milhões, em comparação com as expectativas dos analistas de US$ 273 milhões.
A Warner Bros. também adicionou 6,4 milhões de assinantes ao Max durante o trimestre, ganhando impulso após o lançamento do serviço na América Latina e na Europa no ano passado. A publicidade na plataforma aumentou.
Em uma carta aos assinantes, a administração estabeleceu uma meta de 150 milhões de assinantes de streaming em 2026. A empresa registrou 116,9 milhões no final do quarto trimestre.
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Para suas redes de televisão tradicionais, a Warner Bros. teve uma queda de 5% na receita, para US$ 4,77 bilhões. A empresa assumiu um encargo de redução de valor de US$ 9,1 bilhões por ter reduzido o valor de suas redes de TV durante o segundo trimestre.
Sua divisão de estúdios de cinema e TV registrou um aumento nos lucros para US$ 950 milhões, apesar de um grande fracasso durante o trimestre.
A Warner Bros. fechou três de seus estúdios de videogame e encerrou o trabalho em um título muito aguardado da Mulher Maravilha, em um esforço para aumentar a lucratividade de seu negócio de entretenimento interativo.
A empresa disse em dezembro que estava reorganizando seus negócios em geral em duas divisões: uma focada em streaming e estúdios e a outra em redes de TV a cabo.
A mudança poderia ajudar a empresa a se envolver em melhores negociações em um ambiente em que outros gigantes da mídia tradicional estão procurando se fundir ou fazer parcerias para cortar custos.
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