Verde, de Luis Stuhlberger, monta posição ‘pequena e oportunista’ em ações chinesas

Gestora busca oportunidades após queda do mercado chinês, diz carta a investidores; índice CSI 1000 caiu 15% neste ano

Luis Stuhlberger, CEO da Verde Asset Management
Por Vinícius Andrade - Henry Ren
12 de Fevereiro, 2024 | 04:59 PM

Bloomberg — O sell-off de ações na bolsa chinesa no início do ano fez com que Luis Stuhlberger procurasse oportunidades nos papéis mais castigados de empresas menores.

O fundo Verde, carro-chefe do gestor brasileiro, construiu uma posição comprada em um índice chinês de pequenas empresas não revelado, segundo um relatório a investidores divulgado na sexta-feira (9). A aposta foi feita através de opções, adicionou o fundo, sem divulgar o seu tamanho exato.

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É uma “posição pequena e oportunista”, afirmou a Verde Asset Management. As ações chinesas tiveram um mês de janeiro “horrível”, ajudando a derrubar outros ativos, incluindo o índice Ibovespa (IBOV), disse o fundo com sede em São Paulo.

Uma operação favorita entre investidores de varejo e institucionais chineses em 2023, as ações de menor valor de mercado tiveram um começo difícil neste ano, em meio a crescentes preocupações com a saúde econômica da China.

O índice CSI 1000 caiu 15% neste ano, ficando abaixo dos principais índices de empresas de grande porte, à medida que os investidores apostavam que as medidas para estimular o mercado priorizariam as maiores empresas.

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Derivativos estruturados e fundos quantitativos são vistos como ampliadores da recente onda de venda.

Um número crescente de investidores tem usado opções para capturar o potencial de valorização das ações chinesas.

Produtos negociados em bolsa que acompanham ações chinesas viram um aumento no volume de opções à medida que os investidores se preparam para uma recuperação das ações desvalorizadas.

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As ações chinesas registraram sua maior entrada semanal em parte impulsionada por investidores apoiados pelo estado, de acordo com o Bank of America (BAC) e dados da EPFR.

O fundo Verde acumula um ganho superior a 24.300% em moeda local desde sua criação em 1997, com um retorno anual quase duas vezes superior ao do Ibovespa.

A empresa está entre as maiores gestoras de ativos independentes do Brasil, supervisionando cerca de R$ 24 bilhões.

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O fundo Verde teve perdas de 0,28% após taxas no mês passado, ficando abaixo do ganho de 0,97% do CDI, referência para fundos locais.

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