Bloomberg — A Starbucks nomeou o então CEO da Chipotle, Brian Niccol, como seu novo CEO e presidente executivo do conselho, em substituição a Laxman Narasimhan, que ficou pouco mais de um ano no comando e sai imediatamente.
Niccol segue no comando da rede de comida mexicana, cargo que ocupa desde 2018, até o fim de agosto e assume a Starbucks no próximo dia 9 de setembro. Até lá, a CFO Rachel Ruggeri ficará como CEO de forma interina, segundo comunicado ao mercado.
As ações da Starbucks subiam cerca de 10% com a notícia nas negociações antes da abertura do mercado, enquanto as da Chipotle caíam 10%.
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O papel da rede de cafés acumula queda da ordem de 16% em 12 meses, enquanto o S&P 500, índice de referência, se valorizou quase 20% no mesmo período.
Narasimhan, ex-CEO da Reckitt e ex-CCO da PepsiCo, havia assumido em abril de 2023 depois de cerca de seis meses como CEO interino. Ele substituiu Howard Schultz em sua terceira passagem à frente da rede de cafés mais famosa do mundo.
Na semana passada, a Bloomberg News noticiou que a Starbucks discute um acordo com a Elliott Investment Management, que daria ao investidor institucional ativista de Paul Singer uma representação no conselho de administração, citando pessoas familiarizadas com o assunto.
A Starbucks, com sede em Seattle, estaria em negociações para nomear Jesse Cohn, um managing partner da Elliott, ao seu conselho de administração, segundo as fontes. A Elliott pode buscar mais de um representante no conselho da Starbucks, disseram.
A Starbucks também considera a criação de comitês para revisar a alocação de capital e buscar melhorias operacionais, como parte de qualquer acordo com a Elliott, disseram as fontes, que pediram para não serem identificadas ao discutir informações confidenciais.
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Além disso, a Elliott quer que a Starbucks se comprometa a revisar seus negócios na China, disseram as fontes.
A Starbucks já está nos estágios iniciais de exploração de “parcerias estratégicas” na China, à medida que busca acelerar o crescimento e permanecer competitiva, disse o então CEO Laxman Narasimhan em uma teleconferência com analistas em julho.
No passado, a empresa realizou joint ventures e outras parcerias em tecnologia, imóveis e cadeias de suprimentos no país, disse ele. Os negócios na China têm enfrentado pressão nos últimos anos, primeiro por causa das restrições da pandemia e agora devido a uma economia em desaceleração.
A CNBC havia informado inicialmente que a Starbucks e a Elliott estavam discutindo um possível acordo. As negociações estão em andamento e nenhuma decisão final sobre pessoal ou estratégia foi tomada, disseram as fontes. Representantes da Elliott e da Starbucks se recusaram a comentar.
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