Bloomberg — A SpaceX, de Elon Musk, iniciou discussões para uma venda de ações que avalia a empresa de capital fechado em US$ 175 bilhões ou mais, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.
A startup mais valiosa dos Estados Unidos está considerando uma rodada interna de venda de ações que poderia variar de US$ 500 milhões a US$ 750 milhões, afirmaram algumas das pessoas, que pediram para não serem identificadas porque a informação é confidencial.
A SpaceX está ponderando oferecer ações a cerca de US$ 95 cada, disseram as fontes à Bloomberg News.
Os termos e o tamanho da oferta podem mudar dependendo do interesse tanto dos vendedores internos quanto dos compradores.
Um valuation de US$ 175 bilhões representa um prêmio em relação ao de US$ 150 bilhões que a empresa obteve por meio de uma rodada no meio do ano.
Esse aumento colocaria a SpaceX entre as 75 maiores empresas do mundo em termos de valor de mercado, em pé de igualdade com a T-Mobile USA (US$ 179 bilhões), a Nike (US$ 177 bilhões) e a China Mobile (US$ 176 bilhões), segundo dados compilados pela Bloomberg.
Representantes da SpaceX, formalmente conhecida como Space Exploration Technologies, não responderam imediatamente a um pedido de comentário.
A empresa sediada em Hawthorne, Califórnia, domina o mercado de serviços comerciais de lançamento espacial com seus foguetes Falcon.
A SpaceX também envia cargas para órbita para clientes do setor privado, bem como para a Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA) e outras agências governamentais.
Além disso, a SpaceX opera seu serviço de internet via satélite Starlink, ancorado por uma crescente constelação de satélites em órbita baixa da Terra.
A empresa de Elon Musk está a caminho para registrar receitas da ordem de US$ 9 bilhões este ano em seus negócios de lançamento de foguetes e no Starlink, conforme relatado pela Bloomberg News no mês passado, com projeções de vendas que podem chegar a US$ 15 bilhões em 2024.
A empresa também está discutindo uma oferta pública inicial (IPO) para o Starlink até final de 2024 — uma tentativa de aproveitar a robusta demanda por comunicações via espaço.
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