Sinochem negocia venda de 40% em campo offshore à Prio, segundo fontes

Conglomerado chinês de produtos químicos e energia trabalha com o Jefferies na venda de sua fatia em campo na Bacia de Campos, disseram fontes à Bloomberg News

Plataforma Peregrino C
Por Vinícius Andrade e Cristiane Lucchesi
26 de Julho, 2024 | 08:00 AM

Bloomberg — A Sinochem, um conglomerado chinês de produtos químicos e energia, está em negociações com a empresa brasileira independente de petróleo e gás Prio (PRIO3) para vender uma participação minoritária no campo offshore de Peregrino, disseram pessoas familiarizadas com o assunto à Bloomberg News.

A Sinochem trabalha com o banco de investimento americano Jefferies na venda de sua participação de 40% no campo na Bacia de Campos, disseram as pessoas, que pediram anonimato porque as discussões são privadas.

O preço do negócio não foi informado, mas quando a Sinochem concluiu a aquisição da participação em 2011, pagou US$ 3,07 bilhões pela sua fatia.

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A Sinochem e a Prio ainda não chegaram a um acordo e as conversas podem terminar sem que ele seja atingido, disseram as pessoas.

A Sinochem não respondeu a um pedido de comentário da Bloomberg News. A Jefferies e a Prio também não responderam imediatamente a um pedido de comentário.

O campo de Peregrino está localizado a aproximadamente 85 quilômetros da costa brasileira, em profundidade de 100 metros. É operado pelo grupo norueguês de energia Equinor, que tem participação de 60%.

Peregrino tem uma capacidade diária de produção de 110.000 barris de petróleo por dia. De acordo com o site da Equinor, é o maior campo de produção operado pela Equinor fora da Noruega.

- Com a colaboração de Mariana Durao.

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