Bloomberg — A Shell vai cortar pelo menos 20% dos empregos em sua equipe de M&A enquanto segue reestruturando suas unidades em um esforço para reduzir custos, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto que falaram à Bloomberg News.
Funcionários da área, que tem centenas de trabalhadores atuando com fusões e aquisições para a Shell, foram informados de que haverá uma redução significativa no número de funcionários, com mais detalhes a serem comunicados em abril, disseram as fontes, pedindo para não serem identificadas porque a informação não é pública.
A equipe é a mais recente a ser afetada por demissões, seguindo movimentos semelhantes em áreas como soluções de baixo carbono, produtos químicos e tecnologia da informação.
“A Shell pretende criar mais valor com menos emissões, focando em desempenho, disciplina e simplificação em todo o negócio”, disse um porta-voz. “Alcançar essas reduções exigirá uma melhoria do portfólio, novas eficiências e uma organização global mais enxuta.”
O CEO da Shell, Wael Sawan, que assumiu o cargo em janeiro do ano passado, prometeu ser “implacável” na melhoria do desempenho e no aumento dos retornos aos investidores.
A empresa prometeu cortar custos operacionais entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões, e a diretora financeira, Sinead Gorman, disse no mês passado que mais de US$ 1 bilhão em economias estruturais já foram entregues.
A Shell empregava 93.000 pessoas em 2022, ante 83.000 no ano anterior, de acordo com o relatório anual do ano passado. A empresa publicará seu próximo relatório anual com números atualizados nesta quinta-feira (14).
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