Shell fará demissões na área de M&A em esforço para reduzir custos

Área é a mais recente a ser afetada por cortes de empregos, seguindo movimentos semelhantes em outros braços da petroleira

Companhia empregava 93.000 pessoas em 2022, ante 83.000 no ano anterior
Por Laura Hurst e William Mathis
14 de Março, 2024 | 08:59 AM

Bloomberg — A Shell vai cortar pelo menos 20% dos empregos em sua equipe de M&A enquanto segue reestruturando suas unidades em um esforço para reduzir custos, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto que falaram à Bloomberg News.

Funcionários da área, que tem centenas de trabalhadores atuando com fusões e aquisições para a Shell, foram informados de que haverá uma redução significativa no número de funcionários, com mais detalhes a serem comunicados em abril, disseram as fontes, pedindo para não serem identificadas porque a informação não é pública.

A equipe é a mais recente a ser afetada por demissões, seguindo movimentos semelhantes em áreas como soluções de baixo carbono, produtos químicos e tecnologia da informação.

“A Shell pretende criar mais valor com menos emissões, focando em desempenho, disciplina e simplificação em todo o negócio”, disse um porta-voz. “Alcançar essas reduções exigirá uma melhoria do portfólio, novas eficiências e uma organização global mais enxuta.”

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O CEO da Shell, Wael Sawan, que assumiu o cargo em janeiro do ano passado, prometeu ser “implacável” na melhoria do desempenho e no aumento dos retornos aos investidores.

A empresa prometeu cortar custos operacionais entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões, e a diretora financeira, Sinead Gorman, disse no mês passado que mais de US$ 1 bilhão em economias estruturais já foram entregues.

A Shell empregava 93.000 pessoas em 2022, ante 83.000 no ano anterior, de acordo com o relatório anual do ano passado. A empresa publicará seu próximo relatório anual com números atualizados nesta quinta-feira (14).

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