Shake Shack, que mira o Brasil, fecha acordo com a Delta para voos nos EUA

Rede nova-iorquina vai servir cheeseburgers aos passageiros da primeira classe em voos mais longos com partida de Boston, com previsão de adicionar novas rotas em 2025

Shake Shack
Por Jade Khatib
21 de Novembro, 2024 | 06:04 PM

Bloomberg News — Aquele caro bilhete de primeira classe das companhias aéreas em breve virá com uma “nova vantagem” - isso, é claro, a depender do gosto do passageiro: fast food.

A Delta Air Lines acertou uma parceria com a rede de fast food Shake Shack - que nasceu como um carrinho de cachorro-quente dentro do Madison Square Park em Nova York em 2001 - para oferecer cheeseburgers como parte da refeição a bordo a partir de dezembro.

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O lanche estará disponível inicialmente para passageiros de primeira classe em voos acima de 900 milhas (1.448 km) que tem saída de Boston, com mais mercados sendo adicionados em 2025, de acordo com um comunicado na terça-feira (19).

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A Delta não é nova em parcerias com marcas de alimentos populares.

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A companhia aérea já serve café da Starbucks e oferece refeições em voos selecionados do Union Square Hospitality Group, a organização iniciada pelo fundador do Shake Shack, Danny Meyer.

Ainda assim, servir comida quente de uma rede de hamburgueria famosa apresenta desafios. Afinal, os passageiros provavelmente não vão tolerar hambúrgueres encharcados ou alface murcha - dado que estão acostumados a lanches que acabam de sair da grelha.

É uma parceria relativamente incomum — a United Airlines anteriormente fez parceria com a McDonald’s, mas isso na década de 1990, ou seja, há mais de duas décadas e meia.

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Brasil no radar

Em setembro passado, o CMO (Chief Marketing Officer) do Shake Shack, Jay Livingston, visitou São Paulo para participar de um evento do iFood. Na ocasião, ele conversou com jornalistas e revelou que a companhia tem o Brasil no radar de sua expansão.

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Com 150 lojas abertas na América do Norte, o Shake Shack não possui ainda unidades no país porque não encontrou um licenciador, segundo ele.

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“Estamos sempre em busca do parceiro certo para cada mercado. O Brasil é um mercado promissor para nós, mas ainda estamos avaliando as opções”, disse Livingston.

Com informações de Sérgio Ripardo, da Bloomberg Línea.

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