Bloomberg — O Santander (SANB11) está se preparando para reorganizar sua estrutura à medida que o CEO Hector Grisi busca simplificar as operações da empresa.
Como parte das mudanças, o Santander vai combinar os negócios de varejo e bancos comerciais de países individuais em uma nova unidade global, disseram pessoas familiarizadas com o assunto à Bloomberg News.
A nova estrutura de gestão resultará em cinco unidades: bancos comerciais e de varejo globais, finanças, pagamentos, wealth e seguros, bem como banco corporativo e de investimentos, de acordo com as pessoas, que pediram para não serem identificadas discutindo informações não públicas.
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Um representante da empresa, sediada em Madri, se recusou a comentar.
No ano passado, o Santander nomeou Grisi, que comandava o negócio no México, como CEO da empresa, cargo que ele assumiu no início de 2023.
Uma série de contratações e mudanças na gestão se seguiram, incluindo a saída de Antonio Simoes, que havia sido chefe da Europa e era visto como um possível candidato a CEO.
O banco contratou Christiana Riley, ex-executiva de longa data do Deutsche Bank, como chefe de suas operações na América do Norte e no México em abril, com início em 1º de outubro.
Uma expansão nos negócios de investment banking nos Estados Unidos também está em andamento, com a contratação de vários novos funcionários do Credit Suisse.
Em 2019, o Santander adotou uma abordagem regional para gerenciar seus negócios e, um ano depois, lançou a estratégia “One Santander”, à qual a presidente Ana Botin frequentemente se refere. Essa estratégia visava aumentar a conectividade, de acordo com informações da empresa em seu site.
Com operações desde a Espanha até o Reino Unido, o Brasil e os EUA, o Santander é um dos maiores bancos de varejo do mundo. Possui cerca de 212 mil funcionários e um valor de mercado de 55,7 bilhões de euros (US$ 59,5 bilhões). Ana Botin é presidente executiva do banco desde a morte de seu pai em 2014.
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