Bloomberg — A Rumo está atrás de acionistas minoritários para expandir suas operações de malhas ferroviárias e terminais de transbordo, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.
Maior operadora de ferrovias independente do Brasil, a Rumo busca atrair investidores, incluindo fundos internacionais, para levantar recursos para a expansão, disseram as pessoas, que pediram para não ser identificadas porque as discussões não são públicas. Os potenciais parceiros teriam fatias minoritárias nas empresas controladas pela Rumo, disseram as pessoas.
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A iniciativa da Rumo se dá em um período de foco na disciplina financeira, já que sua controladora, a Cosan, um conglomerado de energia e infraestrutura, enfrenta altos níveis de endividamento. A estratégia permitiria à Rumo entrar em novos projetos, disse uma das pessoas.
A Rumo não comentou.
As ferrovias da Rumo conectam estados produtores, incluindo o Mato Grosso, o maior produtor de soja do Brasil, a terminais de exportação. O país caminha para uma safra recorde este ano, com previsão de crescimento de 9,4% na produção agrícola na safra 2024-25.
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A Rumo opera 10 terminais de transbordo e aproximadamente 13.500 quilômetros de ferrovias em todo o Brasil. Os outros principais acionistas da Rumo incluem o Capital Group, a GIC e a BlackRock, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.
As ações da Rumo sobem mais de 4% no acumulado do ano.
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