Remessas de iPhone na China aumentam 40% após estratégia de descontos

Dados mostram que a Apple está se recuperando depois de registrar uma queda de quase 10% nas remessas globais de iPhone no primeiro trimestre

Remessas de smartphones aumentaram mais de 13%, mas as marcas estrangeiras – das quais a Apple representa a grande maioria – cresceram quase quatro vezes mais
Por Gao Yuan - Jessica Sui
28 de Junho, 2024 | 11:34 AM

Bloomberg — As remessas de iPhone, da Apple (AAPL), na China aumentaram 40% em maio, dando continuidade a uma recuperação recente, impulsionada por grandes descontos dos principais varejistas no período que antecede o festival de compras de junho no país.

As remessas de smartphones aumentaram mais de 13%, mas as marcas estrangeiras – das quais a Apple representa a grande maioria – cresceram quase quatro vezes mais, de acordo com os cálculos da Bloomberg News com base em dados oficiais.

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Os smartphones estrangeiros foram responsáveis por pouco mais de 5 milhões de unidades do total, segundo os números mais recentes da Academia de Tecnologia da Informação e Comunicação da China.

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Os dados oferecem novas evidências de que a Apple está se recuperando depois de registrar uma queda de quase 10% nas remessas globais de iPhone no primeiro trimestre, com a queda nas vendas chinesas ofuscando o que, de outra forma, havia sido uma melhoria mais ampla no mercado.

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As remessas de iPhone, da Apple, aumentaram 52% em abril, após se estabilizarem em março

Essas preocupações pesaram sobre o preço das ações da empresa no início do ano.

As remessas de iPhone começaram a se recuperar por volta de março e deram um salto de mais de 50% em abril. Isso se deve, em parte, ao fato de que a Apple e seus revendedores chineses vêm cortando os preços desde o início de 2024, em acordos que se estendem até o importante festival de compras de 18 de junho.

Antes disso, a Apple tinha registrado quedas de dois dígitos nas vendas depois de perder participação de mercado para a Huawei Technologies.

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A empresa chinesa está se aproximando de um bilhão de dispositivos de consumo ativos que operam seu sistema operacional interno, destacando como a empresa sancionada pelos Estados Unidos está enfrentando a Apple no segmento premium.

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