Bloomberg — A consultoria Boston Consulting Group planeja expandir a equipe global em mais de 2.000 funcionários este ano, desafiando uma desaceleração no setor de consultorias que levou as maiores empresas do ramo a cortarem empregos.
A contratação elevará o total de funcionários do BCG para cerca de 34.000, disse o CEO Christoph Schweizer em uma entrevista.
“Acho que é bastante único no mercado mais amplo”, disse Schweizer, citando a queda na demanda por serviços de consultoria. “É um pouco arriscado.”
A receita do BCG cresceu 5% em 2023, o nível mais baixo em três anos, à medida que o setor de consultoria enfrenta uma demanda mais fraca e condições econômicas incertas.
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A empresa também adicionou 2.000 funcionários em 2023, mas isso é cinco vezes menos do que em 2022, quando o trabalho consultivo disparou após a pandemia.
Ainda assim, as contratações contínuas sugerem que há demanda pelos serviços do BCG à medida que os clientes buscam novas fontes de crescimento depois fazerem esforços para cortar custos.
Isso também diferencia a empresa de concorrentes como a McKinsey, que começou a cortar centenas de empregos no início deste mês.
Empresas como Ernst & Young (EY) e PricewaterhouseCoopers (PwC) começaram a reduzir o número de funcionários à medida que um número crescente de clientes começou a adiar investimentos de longo prazo.
No mês passado, as ações da Accenture (ACN) caíram depois que a empresa alertou que viu os clientes de serviços financeiros restringirem os gastos em seu software.
O BCG disse que especialistas em tecnologia vão compor uma parte significativa de suas contratações de 2024. O BCG X, a unidade de inteligência artificial (IA) generativa da empresa, agora emprega mais de 3.000 funcionários.
A empresa também está investindo em ferramentas internas de IA para que a BCG em si se torne mais eficiente.
Aproximadamente um quinto da receita da BCG em 2023 veio do trabalho de IA, com planos para dobrar esse valor ao longo dos próximos anos, de acordo com Schweizer.
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