Bloomberg — O JPMorgan (JPM) está submetendo novos funcionários a treinamentos de inteligência artificial, preparando-os para uma tecnologia que o CEO Jamie Dimon comparou ao impacto da imprensa e da máquina a vapor.
“Este ano, todos que entrarem aqui terão treinamento em engenharia de prompts para prepará-los para a IA do futuro”, disse Mary Erdoes, que lidera a unidade de asset e wealth management, sobre os esforços de sua unidade.
Erdoes afirmou que a IA está ajudando em duas frentes de sua área: economia de tempo e crescimento de receita. A tecnologia está reduzindo o tempo gasto com busca por informações, permitindo que os banqueiros obtenham certos dados de potenciais investimentos enquanto os clientes estão ao telefone.
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Também está eliminando “trabalhos monótonos” ao acabar com tarefas repetitivas e rotineiras. Isso já economizou para alguns analistas de duas a quatro horas de seus dias de trabalho, segundo Erdoes.
O JPMorgan vê a tecnologia emergente como valendo entre US$ 1 bilhão e US$ 1,5 bilhão, disse o presidente Daniel Pinto durante o evento de dia do investidor na segunda-feira (20).
A IA terá um impacto “muito, muito” grande para os 60.000 desenvolvedores da empresa e 80.000 funcionários de operações e call center – quase metade da companhia. Dimon disse na segunda-feira que a IA mudará todos os empregos.
“Não precisamos mais debater a importância dela, sabemos que é importante”, disse Dimon. Em abril, ele afirmou que a IA pode ser a maior questão que seu banco está enfrentando e comparou seu impacto ao da Internet, eletricidade e computação.
O diretor financeiro Jeremy Barnum disse que os gastos com tecnologia serão em torno de US$ 17 bilhões este ano.
Como uma demonstração de como a IA se infiltrou em todos os aspectos no JPMorgan, Erdoes caminhou até o pódio acompanhada por uma música que ela disse ter sido gerada por um grande modelo de linguagem (LLM, na sigla em inglês).
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