Bloomberg — Para os investidores, é “hora de dar match” com a empresa de aplicativos de namoro Match Group (MTCH), de acordo com um analista do JPMorgan (JPM).
O analista Cory Carpenter espera que o aplicativo Tinder, da Match, com recomendação de compra, volte a apresentar crescimento de dois dígitos no terceiro trimestre e favoreça a empresa em relação à concorrente Bumble (BMBL). Ele atribuiu à Match o status de “top pick” e aumentou seu preço-alvo para a ação de US$ 55 para US$ 60, apesar do que ele chama de pior sentimento dos investidores desde sua estreia no mercado em 2015.
“O pêndulo oscilou demais e os investidores estão muito pessimistas em relação à oportunidade do mercado de namoro on-line e à durabilidade da reviravolta do Tinder”, escreveu ele em uma nota. As preocupações com o excesso de aplicativos no setor de namoro on-line são “exageradas”, de acordo com Carpenter, que prevê que os gastos globais com namoro on-line se expandirão a uma taxa de crescimento anual composta de 10% até 2026.
Carpenter, que já havia destacado sua preferência por parceiros como o Bumble, mudou de tom depois que a receita do segundo trimestre da Match superou as expectativas de Wall Street no mês passado, impulsionada pelo crescimento do Tinder, sua maior propriedade na área de relacionamentos.
Embora o Bumble tenha tido um bom desempenho nos últimos trimestres, as ações caíram 28% no acumulado do ano. Ele prefere o Match, que avançou mais de 3% em 2023, já que “o Tinder é o catalisador mais provável para melhorar o sentimento de namoro”.
Outros 17 analistas recomendam a compra das ações da Match, enquanto oito recomendam manter e nenhum diz vender, de acordo com dados compilados da Bloomberg. A meta média dos analistas para 12 meses é de US$ 57.
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