Bloomberg — O JPMorgan Chase colocou equipes em horas extras para analisar os impactos iniciais das mudanças de políticas econômicas e públicas do presidente Donald Trump, de acordo com Mary Erdoes, head do “braço” de gestão de ativos e patrimônio (wealth management) do maior banco dos EUA.
“No JPMorgan, temos uma war room [sala de guerra] montada para analisar e avaliar cada uma dessas [políticas]”, disse Erdoes em um painel no Fórum Econômico Mundial em Davos nesta terça-feira (21). “Portanto, eles ficaram acordados a noite toda e estão trabalhando nisso. O tempo dirá.”
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Trump iniciou seu segundo mandato na segunda-feira (20), depois de uma campanha eleitoral bem-sucedida em que prometeu tarifas pesadas sobre parceiros comerciais que vão desde a China até o México e o Canadá.
O republicano também se posicionou como o presidente mais favorável aos negócios, enquanto empresas, líderes corporativos e investidores se ajustam às suas prioridades em constante mudança e se preparam para um possível período de turbulência no mercado.
Erdoes disse que os sinais eram os de que o governo Trump criará um “ambiente muito favorável aos negócios” e que a economia dos EUA estava em “modo de operação” no momento.
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"Esperamos que isso nos mantenha à frente de outros governos do mundo para que possamos continuar a competir", disse Erdoes.
A executiva acrescentou considerar improvável que os desenvolvimentos em Inteligência Artificial (IA) levem a cortes de empregos no banco e que o foco será a requalificação dos funcionários e a eliminação de tarefas “sem prazer”.
Erdoes disse que 200 mil funcionários do JPMorgan já são usuários diários ativos de IA.
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