Inteli, de sócios do BTG, entra em pós-graduação com novo curso de cibersegurança

Depois de crescer na graduação, faculdade de tecnologia com aprendizado com base em projetos fundada por André Esteves e Roberto Sallouti mira programas de especialização

Instalação do Inteli no campus da USP, em São Paulo (Foto: Divulgação/Inteli)
20 de Agosto, 2024 | 10:56 AM

Bloomberg Línea — O Inteli, faculdade de tecnologia fundada por André Esteves e Roberto Sallouti, sócios e presidente do conselho e CEO, respectivamente, do BTG Pactual (BPAC11), se prepara para iniciar o seu primeiro curso de pós-graduação, em um movimento para expandir a atuação da instituição de ensino sem fins lucrativos.

O novo programa é voltado para a formação em cibersegurança e teve o currículo elaborado com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), vinculado ao governo de São Paulo.

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As inscrições para o curso CyberSecurity começaram nesta semana. A primeira turma terá início já em outubro, e a duração do programa é de 15 meses, divididos em quatro módulos de aulas, segundo um comunicado divulgado pela instituição e visto pela Bloomberg Línea.

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Os módulos têm duração de 10 meses e são independentes, o que permite a um novo aluno iniciar o programa mesmo que ele esteja em andamento. Uma quinta etapa ao final do curso é voltada para o desenvolvimento de um projeto pelo aluno.

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A iniciativa marca uma expansão do Inteli para além da graduação e da formação executiva, áreas nas que o instituto já atuava. Atualmente, o Inteli tem cerca de 450 estudantes dos cursos de Engenharia de Computação, Engenharia de Software, Ciência da Computação e Sistemas de Informação.

Com a expansão, o instituto entra em uma nova frente que também é atendida por instituições como Fundação Getúlio Vargas, Insper, FIAP, FIA, Estácio, Anhanguera, entre outras.

Idealizado em 2019, o Inteli – cujo nome completo é Instituto de Tecnologia e Liderança – foi criado com o objetivo de reduzir a deficiência do país na formação de profissionais com competências de liderança e conhecimentos na área de tecnologia.

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A instituição tem como foco o aprendizado baseado em projetos e tem como inspiração o modelo de ensino de instituições renomadas como o Massachusetts Institute of Technology (MIT) e a Universidade de Stanford, no Vale do Silício.

Uma doação de R$ 200 milhões de Esteves e sua família viabilizou a criação do instituto. Desde então, o Inteli tem se expandido e aberto novos cursos, incluindo na área de educação executiva, na qual tem um programa voltado para Ciência de Dados.

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Filipe Serrano

É editor sênior da Bloomberg Línea Brasil e jornalista especializado na cobertura de macroeconomia, negócios, internacional e tecnologia. Foi editor de economia no jornal O Estado de S. Paulo, e editor na Exame e na revista INFO, da Editora Abril. Tem pós-graduação em Relações Internacionais pela FGV-SP, e graduação em Jornalismo pela PUC-SP.