Este bilionário perdeu US$ 15 bi com ataque de short seller. Mas agora ‘respira’

Carl Icahn conseguiu alterar cláusula que prevê que 60% de suas ações nas suas empresas fossem dadas como garantia para empréstimos, segundo o WSJ

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Bloomberg — Dois meses após um relatório do short seller (que aposta na queda das ações) Hindenburg Research desferir uma queda de 43% nas ações da Icahn Enterprises (IEP), o veterano bilionário Carl Icahn conseguiu um respiro nos termos de sua dívida contratada com bancos, informou o Wall Street Journal.

Icahn finalizou neste domingo (9) importantes modificações nos acordos com as instituições, que desvinculam seus empréstimos pessoais do preço de negociação das papéis de sua empresa de investimentos, aumentam sua garantia e estabelecem um plano para pagar totalmente sua dívida em três anos, disse o jornal, citando pessoas não identificadas familiarizadas com o assunto.

Icahn, 87 anos, tomou bilhões de dólares emprestados contra suas ações da Icahn Enterprises, aumentando a perspectiva de uma chamada de margem se as cotações seguissem em queda.

O relatório do short seller apagou mais de US$ 15 bilhões da fortuna de Icahn depois que a empresa de acusou a IEP de usar uma estrutura econômica como um “esquema Ponzi”.

Em uma entrevista à Bloomberg News, o bilionário disse que estava ansioso para enfrentar a Hindenburg Research, de Nathan Anderson, depois do ataque à sua empresa.

Cerca de 60% das ações de Icahn na IEP foram dadas como garantia para empréstimos pessoais, o que levou seus credores a pedir-lhe, em particular, que desse mais garantias à medida que as ações caíssem, disse o WSJ.

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