Bloomberg — O HSBC Holdings vai comprar o portfólio de gestão de patrimônio de varejo do Citigroup na China continental, aumentando sua expansão na segunda maior economia do mundo. A carteira compreende cerca de US$3,6 bilhões em ativos e depósitos de clientes pessoas físicas em 11 grandes cidades, informou o HSBC, sem revelar os termos da transação. Espera-se que o negócio seja fechado no primeiro semestre de 2024.
O HSBC está se esforçando para se tornar um líder em um dos mercados de riqueza que mais crescem no mundo, como parte de sua estratégia de pivô para a Ásia. Mesmo assim, o acordo ocorre em meio à crescente preocupação com a direção da economia chinesa, em meio a uma queda prolongada no mercado imobiliário do país, que havia sido uma importante fonte de crescimento da riqueza, e uma repressão à iniciativa privada.
“A China continental é fundamental para nossa ambição de sermos o principal gestor de patrimônio na Ásia”, disse Nuno Matos, CEO do HSBC para o setor de patrimônio e banco pessoal.
O credor com sede em Londres buscou uma combinação de “iniciativas orgânicas e inorgânicas” para aprofundar a cobertura dos clientes de patrimônio da China continental, com foco nos setores afluentes e afluentes emergentes. O HSBC, que tem Hong Kong como seu maior mercado, também adquiriu recentemente a participação remanescente de 50% no HSBC Life China e lançou outras iniciativas de banco privado em seis cidades da China continental.
A venda faz parte de uma redução dos negócios de banco ao consumidor do Citi na China, que foi anunciada em dezembro de 2022. O portfólio exclui cartões de crédito, hipotecas e outros empréstimos do Citi China.
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