Herdeiro da Prada diz que grupo de luxo italiano está aberto a fazer aquisições

Lorenzo Bertelli, herdeiro da família bilionária italiana, afirmou a repórteres que a empresa sempre estará aberta a considerar oportunidades, alimentando especulações sobre um possível negócio com a Giorgio Armani

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Bloomberg — A Prada está preparada para avaliar aquisições à medida que candidatos surgem no setor de luxo, de acordo com Lorenzo Bertelli, herdeiro da família bilionária italiana.

“Nós temos sido e sempre seremos abertos a considerar oportunidades”, disse Bertelli a repórteres na terça-feira (7), durante a abertura de uma fábrica de malharia em Torgiano, Itália.

Bertelli, filho dos fundadores da empresa, Patrizio e Miuccia Prada, se recusou a comentar especificamente quando questionado sobre a Giorgio Armani, um possível alvo que poderia surgir nos próximos anos.

Bertelli, que é responsável pela responsabilidade social da Prada, disse que não estava ciente do plano do fundador Giorgio Armani para seus negócios.

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No mês passado, Armani insinuou possíveis mudanças para seu império de moda italiano quando não estiver mais no comando. O designer italiano, que está se aproximando de seu 90º aniversário, disse à Bloomberg News, na época, que não descartaria uma fusão para seu império de moda.

Os comentários alimentaram especulações sobre o futuro da indústria de luxo italiana, na qual muitas empresas ainda são independentes e controladas por famílias, incluindo Salvatore Ferragamo, Prada, Moncler e Ermenegildo Zegna.

Todas elas não possuem a escala dos rivais franceses LVMH Moet Hennessy Louis Vuitton e Kering.

Por sua vez, a Prada fez uma série de investimentos em fornecedores de manufatura na Itália nos últimos anos, enquanto trabalha para aumentar a produção interna e encurtar a cadeia de suprimentos.

A empresa continua comprometida em investir na Itália, disse o CEO Andrea Guerra no evento de terça-feira. Ao agrupar pequenos fornecedores, a empresa pode fornecer a escala e estabilidade necessárias, ele disse.

A Prada, que também é dona da Miu Miu, relatou um salto nas vendas do primeiro trimestre no mês passado, à medida que continuava a superar seus maiores concorrentes.

Os sólidos resultados se compararam a um desempenho fraco de seu rival francês Kering, cuja maior marca, Gucci, está buscando reposicionar-se em um segmento mais exclusivo.

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