Grupo dono do chocolate Godiva planeja vender ativos do setor de turismo

Conglomerado turco Yildiz Holding pretender se desfazer de operadora de marinas para se concentrar no principais negócios de alimentos e varejo

Godiva
Por Asli K - emir - Ercan Ersoy
26 de Dezembro, 2024 | 11:55 AM

Bloomberg — A Yildiz Holding, o conglomerado turco por trás dos chocolates Godiva e dos biscoitos McVitie’s, venderá suas marinas para se concentrar em seus principais negócios de alimentos e varejo.

“Na Yildiz Holding, estamos priorizando alimentos e varejo como parte de nossa estratégia contínua de crescimento orgânico e fortalecimento de nossas parcerias globais. Como parte desse foco, decidimos sair de nossos investimentos em marinas e turismo”, disse a empresa em um comunicado na terça-feira (24), em resposta às perguntas da Bloomberg.

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A Yildiz não revelou o valor estimado dos ativos que planeja vender.

A Marinturk, uma unidade da Yildiz, opera marinas em Istambul e na cidade turística mediterrânea de Gocek, popular entre os proprietários de iates nacionais e internacionais.

As instalações têm uma capacidade combinada de 972 iates e 280 vagas em terra, de acordo com o site da empresa.

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A Yildiz Holding é uma das maiores fabricantes de petiscos e guloseimas do mundo, produzindo mais de 300 marcas de alimentos em 45 fábricas em 12 países e exportando para mais de 100 mercados, de acordo com seu site.

Os planos da empresa de sair dos investimentos em marinas e turismo seguem uma decisão anterior de se concentrar no que ela considera ser setores de alto crescimento.

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A Yildiz reorganizou seus negócios de alimentos e varejo no ano passado para aumentar a eficiência e a competitividade global.

Na última década, a Yildiz expandiu-se agressivamente, adquirindo ativos no valor de bilhões de dólares, incluindo a United Biscuits Holdings e a DeMet’s Candy no Reino Unido e nos Estados Unidos.

A onda de aquisições levou a empresa a renegociar US$ 7 bilhões em dívidas com credores há seis anos, no que foi a maior reestruturação de dívidas corporativas da Turquia até então.

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