Itália condiciona apoio à Stellantis à manutenção de empregos, diz primeira-ministra

Giorgia Meloni afirmou que a disposição de ajudar também vale para qualquer empresa que preservar fábricas e postos de trabalho no país

stellantis
Por Alberto Brambilla
15 de Dezembro, 2024 | 03:28 PM

Bloomberg — O governo italiano está disposto a trabalhar com a Stellantis enquanto a montadora traça uma nova trajetória, desde que mantenha empregos e fábricas no país, disse a primeira-ministra Giorgia Meloni.

“Avaliamos os casos econômicos por seus próprios méritos”, disse Meloni na convenção de seu partido Brothers of Italy em Roma neste domingo (15).

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“Isso é tão verdadeiro para a Stellantis quanto para qualquer outra empresa que opera na Itália. Se a abordagem for construtiva, se houver disposição para manter fábricas e empregos, estaremos prontos para fazer a nossa parte”, acrescentou.

As relações entre a Stellantis e o governo da Itália estão melhorando após meses de conflitos entre Roma e o ex-CEO Carlos Tavares, que a dona da Fiat e da Alfa Romeo demitiu no início deste mês.

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As partes estão em negociações para proteger os cerca de 40.000 empregos do grupo na Itália, enquanto o presidente e CEO interino John Elkann busca um novo caminho para a empresa em dificuldades, informou a Bloomberg na semana passada.

O ministro da indústria Adolfo Urso deve se reunir com representantes da Stellantis em 17 de dezembro pela primeira vez desde a saída de Tavares.

Como parte desses esforços, o governo da Itália provavelmente anunciará incentivos adicionais para a indústria, disseram pessoas familiarizadas com o assunto.

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Por sua vez, a Stellantis — que sofre com o excesso de capacidade na Europa — deve assumir compromissos sobre a produção de novos modelos futuros em suas fábricas italianas, um passo importante também para fornecedores locais, disseram as pessoas.

O executivo da Stellantis, Jean-Philippe Imparato, que está à frente da companhia na Europa (COO), disse que a empresa não fechará nenhuma fábrica e apresentará um plano “concreto” para cada local quando se reunir com o governo.

Veja mais em Bloomberg.com

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