GM reduz área de tecnologia e vai cortar mais de 1.000 engenheiros de software

Mais de 600 das demissões ocorrerão em Michigan, disse uma fonte à Bloomberg News; empresa tem enfrentado problemas com falhas de software

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Bloomberg — A General Motors (GM) cortará mais de 1.000 engenheiros de software, à medida que a montadora se movimenta para reduzir sua equipe de software e serviços, disse uma pessoa familiarizada com o assunto à Bloomberg News.

Mais de 600 das demissões ocorrerão em Michigan, disse essa pessoa. As mudanças ocorrem dois meses depois que os ex-executivos da Apple (AAPL) David Richardson e Baris Cetinok foram promovidos a cargos de vice-presidente sênior no grupo.

“Ao construirmos o futuro da GM, devemos simplificar para obter velocidade e excelência, fazer escolhas ousadas e priorizar os investimentos que terão o maior impacto”, disse a GM nesta segunda-feira (19) em um comunicado confirmando os cortes, sem especificar quantas pessoas foram afetadas.

A GM se recusou a dizer o quanto as reduções diminuirão sua força de trabalho geral de engenharia de software.

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A GM tem desenvolvido softwares para automóveis que operam cada vez mais os sistemas subjacentes de um veículo, desde o gerenciamento da bateria até a exibição de conteúdo no veículo, especialmente nos modelos elétricos mais recentes da empresa.

A empresa expandiu rapidamente a equipe de desenvolvimento de software nos últimos anos como parte de seu esforço para o desenvolvimento de veículos elétricos, carros autônomos e serviços relacionados a software.

A montadora esperava que novos serviços, como conectar clientes a estações de recarga, conteúdo digital e outros negócios não automotivos, pudessem um dia acrescentar bilhões de dólares em receita anual.

O impulso para novos softwares também tem sido problemático para a GM. A empresa suspendeu temporariamente as vendas de seu SUV elétrico Chevrolet Blazer e teve problemas com seu Cadillac Lyriq EV, alguns ligados a falhas de software.

Com a Blazer elétrica, a GM enfrentou uma reação negativa dos consumidores ao criar seu próprio sistema de infoentretenimento no veículo para substituir o CarPlay da Apple. A montadora teve problemas com a tela de conteúdo interno, entre outros problemas tecnológicos.

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