Fundo do BTG Pactual entra na disputa por térmicas da Eletrobras, dizem fontes

Segundo fontes da Bloomberg News, fundo de private equity trabalha em consórcio com a Eneva, que fará uma oferta pelas duas maiores usinas a gás

Planta da Usina Termelétrica TermoRio em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro
Por Leda Alvim e Cristiane Lucchesi
18 de Abril, 2024 | 07:48 AM

Bloomberg — O fundo de private equity do Banco BTG Pactual (BPAC11) está participando da disputa para comprar usinas térmicas da Eletrobras (ELET3; ELET6), disseram pessoas familiarizadas com o assunto à Bloomberg News.

Segundo as pessoas, que pediram anonimato porque as negociações não são públicas, o fundo trabalha em consórcio com a empresa de energia Eneva (ENEV3).

A Eneva fará oferta pelas duas maiores usinas a gás, chamadas Mauá e Aparecida, e o fundo do BTG compraria os ativos restantes, disseram as pessoas. A Âmbar Energia, da J&F Investimentos, fez uma oferta concorrente, segundo as pessoas.

A Eletrobras disse no ano passado que espera receber pelo menos R$ 4 bilhões pelas usinas térmicas com capacidade de produção de 2 gigawatts. Espera-se uma decisão em breve e a empresa provavelmente receberá ofertas de cerca de R$ 5 bilhões, disseram as pessoas.

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O BTG Pactual e a Eletrobras não quiseram comentar. Eneva e Ambar não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

-- Com a colaboração de Rachel Gamarski e Mariana Durao.

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