Bloomberg — A operadora do varejo de moda Forever 21, uma marca que já atraiu multidões de jovens mulheres e meninas para comprar roupas a preços acessíveis, entrou com novo pedido de recuperação após anos de desempenho ruim.
A empresa entrou com pedido equivalente a recuperação judicial de acordo com o Chapter 11 da legislação americana em Delaware, segundo documentos judiciais. Ela listou ativos de US$ 100 milhões a US$ 500 milhões e passivos de US$ 1 bilhão até US$ 10 bilhões em sua petição.
Em um comunicado à imprensa, a empresa afirmou que encerraria suas operações nos EUA enquanto busca uma transação de continuidade ou uma venda de alguns ou de todos os seus ativos.
A Forever 21 considerou várias opções para dar uma guinada em seus negócios, o que poderia incluir um segundo pedido de recuperação, informou a Bloomberg News em fevereiro.
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É a segunda vez que a marca de roupas entra em processo de proteção contra credores.
A primeira aconteceu em 2019, foi repleta de brigas, deixou os credores com pouca recuperação dos valores a receber e resultou no fechamento de centenas de lojas que a marca tinha durante seu auge. São ainda mais de 540 lojas em todo o mundo, de acordo com seu site.
Um grupo de compradores - incluindo Simon Property Group, Brookfield e Authentic Brands - se uniu para comprar a Forever 21 fora do processo por meio de um empreendimento chamado Sparc Group. A Sparc anunciou neste ano que se uniu à JCPenney para formar a Catalyst Brands.
Na época da fusão, a Catalyst disse que estava explorando opções estratégicas para as operações da Forever 21.
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A empresa é a mais recente varejista a tropeçar em meio à alta inflação, já que os compradores reduzem seus orçamentos para roupas. A empresa também foi atingida pelo fato de mais clientes fazerem pedidos online em vez de irem aos shopping centers.
As lojas da Forever 21 fora dos Estados Unidos são operadas por outros licenciados e não estão incluídas no processo do Chapter 11.
-- Com a colaboração de Reshmi Basu e Eliza Ronalds-Hannon.
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