Bloomberg — A norueguesa Equinor realizou uma tentativa mal sucedida de vender parte de sua fatia de 60% no campo de petróleo e gás de Peregrino, na costa brasileira, disseram pessoas familiarizadas com o assunto ouvidas pela Bloomberg News.
A Equinor desistiu depois que a PRIO (PRIO3), sua sócia minoritária no projeto, tomou medidas para exercer seus direitos preferenciais no momento em que negociações com um terceiro player avançaram, disseram as pessoas, sem identificar o outro interessado. A transação envolvia uma fatia de 20% da Equinor no ativo.
A PRIO, uma produtora independente que adquiriu a participação de 40% da Sinochem Group no projeto no ano passado, está interessada em adquirir todo o campo, de acordo com as pessoas.
A empresa brasileira, que tem o investidor Nelson Tanure como acionista de referência, estaria disposta a pagar pelo menos US$ 3 bilhões pela participação da Equinor, mas a produtora norueguesa decidiu manter o ativo por enquanto, disseram as pessoas.
A Equinor não quis comentar. A PRIO não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
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O campo de Peregrino está localizado a leste do Rio de Janeiro, na Bacia de Campos, a uma profundidade de cerca de 100 metros (330 pés).
O projeto se destaca como o maior operado pela Equinor fora da Noruega, de acordo com seu site. Em janeiro, produziu 94.000 barris por dia, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Peregrino é a fonte de receita da Equinor no Brasil. Outros projetos em andamento, Bacalhau e Raia devem começar a produzir em 2025 e 2028, respectivamente.
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