Bloomberg — A China planeja aumentar as restrições à exportação de certas tecnologias usadas na fabricação de componentes de baterias e no processamento de dois metais cruciais em meio ao aumento das tensões comerciais em todo o mundo.
Pequim propôs a inclusão da tecnologia de preparação de material de cátodo de bateria em seu catálogo de aplicações que estão sujeitas a proibições ou restrições de exportação, de acordo com um aviso que busca a opinião pública divulgado pelo Ministério do Comércio na quinta-feira (2). O ministério também planeja aumentar as restrições a algumas tecnologias e processos de extração de gálio e lítio metálicos.
A mudança proposta faz parte dos esforços para “fortalecer o gerenciamento das importações e exportações de tecnologia”, de acordo com a agência oficial de notícias Xinhua. O público pode opinar sobre as propostas até 1º de fevereiro.
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As restrições à exportação de tecnologia propostas pela China surgiram um mês depois que as autoridades anunciaram a China restringe a venda de metais para os EUA e aumenta a tensão comercial, uma medida de retaliação depois que o governo dos EUA aumentou as restrições tecnológicas a Pequim. Gálio, germânio, antimônio e materiais superduros não podem mais ser enviados para os Estados Unidos, enquanto as vendas de grafite foram colocadas sob controles mais rígidos.
A China é o principal fornecedor global de dezenas de minerais essenciais, e as preocupações sobre seu domínio vêm aumentando em Washington desde que o país colocou controles iniciais sobre as exportações de gálio e germânio no ano passado. Os metais são usados em peças de tecnologia, desde semicondutores até satélites e óculos de visão noturna.
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