As vendas da Domino’s Pizza nos EUA aumentaram menos do que o esperado no quarto trimestre, destacando o crescente desafio de atrair os americanos em um momento em que o dinheiro tem se tornado escasso.
As vendas nas lojas nos EUA subiram 0,4%, não atingindo a estimativa média dos analistas consultados pela Bloomberg. A receita total e o lucro por ação também ficaram ligeiramente abaixo das expectativas. As ações da Domino’s caíram até 6,8% - a maior queda desde julho - nas negociações de Nova York na segunda-feira (24).
Os resultados mostram as dificuldades que os restaurantes enfrentam para atrair clientes preocupados com o orçamento. A Domino’s tentou de tudo, desde uma reviravolta na oferta compre-uma-leve-duas até uma parceria com a Netflix.
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Isso levou a um sucesso relativo, com o aumento das vendas da Domino’s nos EUA e no exterior no ano passado, em contraste com concorrentes como a Pizza Hut. Mas, ainda assim, a rede reduziu suas metas em outubro, devido, em parte, aos baixos gastos dos consumidores.
O segmento internacional da Domino’s foi um ponto positivo no quarto trimestre, com as vendas crescendo mais rápido do que o previsto. Isso levou o crescimento do segmento no ano inteiro para 1,6%, em linha com as expectativas que a rede estabeleceu no final de 2024, depois de enfrentar o fechamento de alguns mercados e as consequências dos boicotes decorrentes da guerra entre Israel e Hamas.
O crescimento anual das vendas no varejo, que também inclui os resultados de locais mais novos, atingiu uma meta reduzida que a empresa estabeleceu em outubro. No entanto, o crescimento líquido das lojas ficou ligeiramente aquém das metas da Domino’s, que também haviam sido reduzidas.
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A Domino’s espera que as vendas nas lojas nos EUA em 2025 aumentem cerca de 3%, com a divisão internacional crescendo aproximadamente de 1% a 2%, disse o diretor financeiro Sandeep Reddy em uma ligação com analistas. As margens de lucro operacional devem aumentar ligeiramente este ano, embora em um ritmo mais lento no primeiro semestre, disse ele.
Os investidores agora provavelmente estão concentrados na capacidade da empresa de manter o ritmo após o lançamento da entrega terceirizada no ano passado, escreveu Jim Salera, analista da Stephens, em uma nota aos clientes. As expectativas sobre o crescimento de novos restaurantes em 2025 são outra área de foco, acrescentou.
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