Greve de baristas se tornou novo desafio de fim de ano para a Starbucks

Paralisação fechou cerca de 170 cafeterias em diferentes cidades americanas nos dias movimentados que antecederam o Natal, em momento de negociação entre sindicato e a empresa

Uma greve de baristas da Starbucks fechou cerca de 170 cafeterias nos dias que antecederam o Natal, de acordo com a rede
Por Tonya Garcia
25 de Dezembro, 2024 | 11:32 PM

Bloomberg — Uma greve de baristas da Starbucks fechou cerca de 170 cafeterias, de acordo com a rede de cafeterias mais famosa do mundo, em movimento que interrompeu o serviço em cidades espalhadas pelos Estados Unidos durante os últimos dias da crucial temporada de compras de fim de ano.

O sindicato disse que o número de lojas afetadas chegou a mais de 300 na véspera de Natal (24).

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Mais de 5.000 trabalhadores em Boston, Nova York e Filadélfia, entre outras cidades, planejavam aderir à paralisação, de acordo com uma declaração enviada por e-mail à Bloomberg News pelo Starbucks Workers United - o que acabou acontecendo, na versão do sindicato.

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Autoridades eleitas, incluindo o prefeito de Pittsburgh, Ed Gainey, também se juntaram aos baristas grevistas na linha de piquete nos dias anteriores, com o sindicato pedindo mais apoio.

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As paralisações começaram em 20 de dezembro em algumas lojas de Chicago, Los Angeles e Seattle e se intensificaram nos dias seguintes.

“Apenas cerca de 170 lojas da Starbucks não abriram como planejado”, disse a empresa na manhã de terça, o que significava que 98% de suas mais de 10.000 lojas operadas pela empresa estavam abertas.

Os baristas retornariam ao trabalho na própria quarta (25) ou na quinta-feira (26), de acordo com o sindicato.

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A Starbucks Workers United planejou as paralisações para coincidir com os dias que antecedem o Natal - um período importante para a Starbucks, pois os clientes se deliciam com café com leite enquanto terminam suas compras no começo do inverno no hemisfério norte. Além das bebidas, a empresa vende um grande volume de gift cards durante os últimos meses do ano.

As greves foram desencadeadas por um colapso nas negociações em estágio final entre o sindicato e a liderança da empresa, de acordo com o sindicato, que representa funcionários em mais de 500 lojas.

O Starbucks Workers United disse que a rede de cafeterias ofereceu um pacote que não incluía aumentos salariais imediatos para seus membros.

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Os funcionários sindicalizados e a empresa têm se enfrentado desde que a primeira loja se organizou para obter melhores salários, horas e horários em dezembro de 2021.

Anteriormente, a Starbucks disse que o sindicato “encerrou prematuramente” uma sessão de negociação e pediu que as negociações continuassem.

A rede de cafeterias disse que está focada em melhorar a experiência dos trabalhadores e que os baristas que trabalham pelo menos 20 horas por semana recebem US$ 30 por hora, em média, quando combinam salário e benefícios.

O CEO da Starbucks, Brian Niccol, que assumiu o cargo em setembro, comprometeu-se a negociar de boa fé com o sindicato. O executivo veterano que antes liderou o Chipotle Mexican Grill e a Taco Bell foi contratado para reverter a queda nas vendas.

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