CEO da American Airlines se junta ao coro de críticas à Boeing por falhas

‘Precisamos que produzam um produto de qualidade toda vez’, disse Robert Isom à CNBC; executivos-chefes da United Airlines e da Alaska Air já haviam criticado a fabricante

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Bloomberg — A exposição da Boeing (BA) a queixas de clientes ganhou novo capítulo com o chefe da American Airlines, que criticou a fabricante de aviões por uma série de falhas de qualidade que têm causado a suspensão de voos e perturbado as operações de várias companhias aéreas.

“Precisamos que eles produzam um produto de qualidade toda vez”, disse Robert Isom, CEO da American (AAL), na quinta-feira (25), à CNBC. “Precisamos que todos na Boeing se organizem.”

Isom se junta aos executivos da Alaska Air Group e da United Airlines, que têm expressado frustração publicamente nos últimos dias em relação à crise que envolve a fabricante de aeronaves.

Um avião Boeing 737 Max 9 sofreu um sério acidente de segurança neste mês, levando as autoridades a suspender a operação do modelo e aumentar a fiscalização da fabricante.

Os problemas para as companhias aéreas vão além de meros aborrecimentos.

A Alaska disse na quinta-feira que terá um prejuízo de US$ 150 milhões com a suspensão e será obrigada a desacelerar seus planos de expansão.

A Southwest Airlines disse que não espera mais receber o modelo menor Max 7 neste ano e cortou o número de entregas de aeronaves esperadas “devido aos contínuos desafios na cadeia de suprimentos da Boeing”.

A United citou a incapacidade da Boeing em cumprir obrigações contratuais quando informou nesta semana que removeu o modelo Max 10, que ainda não foi entregue, de seus planos internos.

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