Bloomberg — O BV, banco de médio porte no Brasil, encerrou as atividades de sua corretora e transferiu clientes para o Bradesco (BBDC4) como parte da integração em uma joint venture.
Os clientes da corretora do BV, que negociava ações, contratos futuros, opções e produtos de renda fixa, agora são atendidos pela Ágora, corretora do Bradesco para investidores pessoas físicas, segundo comunicado do BV.
A mudança faz parte do “plano estratégico” traçado pelos dois bancos para a sua joint venture, a gestora Tivio Capital, diz o comunicado.
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A Tivio foi fundada em março de 2023, logo depois que o Bradesco concluiu a compra de 51% do braço de gestão de recursos e private banking do BV, o antigo Banco Votorantim.
A gestora, que tem sede em São Paulo, possui atualmente cerca de R$ 30 bilhões em ativos sob gestão, de acordo com sua página no LinkedIn. O valor é R$ 5 bilhões menor do que a página da Tivio no LinkedIn apontava em janeiro.
O Banco do Brasil (BBAS3), o segundo maior banco brasileiro em valor de mercado, detém 50% do capital do Banco BV e a Votorantim Finanças detém o restante.
O lucro líquido recorrente do BV foi de R$ 1,154 bilhão em 2023, 21,2% menor do que em 2022.
O retorno sobre o patrimônio líquido, medida de rentabilidade da operação, foi de 9,1%, abaixo da taxa básica de juros, a Selic. O banco tem R$ 142,7 bilhões em ativos.
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