Bloomberg — Um consórcio que inclui investidores em tecnologia e imóveis, juntamente com uma empresa de private equity, chegou a um acordo para comprar o Boston Celtics da NBA por US$ 6,1 bilhões.
A aquisição não é apenas o maior acordo da NBA de todos os tempos, superando o impacto de avaliação de US$ 4 bilhões quando Mat Ishbia fechou um acordo para o Phoenix Suns no final de 2022, mas também a maior aquisição esportiva de todos os tempos. O time de futebol americano Washington Commanders foi vendido em 2023 por US$ 6,05 bilhões.
Bill Chisholm, cofundador da empresa de private equity STG Partners, sediada na Califórnia, liderou a aquisição do Celtics. Sixth Street comprometeu mais de US$ 1 bilhão com o acordo do Celtics, de acordo com pessoas com conhecimento do assunto. O acordo é o segundo grande investimento esportivo que a empresa de private equity fez esta semana, após comprar uma participação de 10% no San Francisco Giants.
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O consórcio de Chisholm também inclui Bruce A. Beal Jr., presidente da Related Cos., e Rob Hale, um investidor pré-existente do Celtics e chefe da Granite Telecommunications. Wyc Grousbeck permanecerá como diretor do Celtics até o final da temporada 2027-28.
A Bloomberg News publicou reportagem sobre o consórcio de Chisholm surgir como o favorito na quinta-feira.
“Eu entendo o quão importante o Celtics é para a cidade de Boston — o papel que o time desempenha na comunidade é diferente de qualquer outra cidade do país”, disse Chisholm em um comunicado.
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Nascido e criado em Massachusetts, Chisholm é sócio-gerente e diretor de investimentos da STG, uma empresa de private equity que faz apostas em empresas de software e outros negócios de tecnologia. Ele é um fã ferrenho do Celtics.
O antigo grupo de proprietários, liderado por Wyc Grousbeck e incluindo Stephen Pagliuca da Bain Capital, comprou o time por US$ 360 milhões em 2002 e se beneficiou das crescentes avaliações de franquias esportivas dos EUA nos últimos anos, juntamente com o desempenho do time em quadra.
Em uma jogada chocante logo após o Celtics se tornar campeão da NBA no ano passado, a Boston Basketball Partners, atual proprietária do time, decidiu vender a famosa franquia. Apesar de ser um dos times de melhor desempenho da NBA, o Celtics tem uma folha de pagamento alta. A franquia também não é dona de sua arena, o TD Garden, que aluga da operadora de alimentos e hospitalidade Delaware North. Os times da NBA dependem cada vez mais da receita de shows e outros eventos ao vivo em seus locais.
Os donos do Celtics cortejaram uma série de potenciais investidores. Durante uma excursão a Abu Dhabi no final do ano passado, Grousbeck se encontrou com a Mubadala, um dos fundos soberanos do país, para discutir um potencial investimento.
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Desde que colocou o time à venda, a NBA fechou um acordo de mídia de 11 anos avaliado em US$ 76 bilhões, com a Amazon pagando cerca de US$ 1,8 bilhão anualmente.
Uma oferta rival para o Celtics de Pagliuca era considerada a favorita para o time.
“Não tínhamos dívidas ou dinheiro de capital privado que potencialmente prejudicariam nossa capacidade de competir no futuro”, disse Pagliuca em uma declaração no X. “Ficamos tristes ao descobrir que não fomos selecionados no processo.”
BDT & MSD, JP Morgan Chase e o Jordan Park aconselharam o Celtics e a família Grousbeck sobre o acordo. A BDT & MSD têm sido ativas em negócios esportivos, também representando Stephen Ross quando ele vendeu uma participação no Miami Dolphins, entre outros ativos, para Ares e Joe Tsai.
O Goldman Sachs aconselhou o grupo liderado por Chisholm.
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