Bloomberg Línea — A BlackRock escolheu Bruno Barino como novo CEO para o Brasil, em informação antecipada pela Bloomberg Línea.
O executivo, com 25 anos de experiência no setor de investimentos, assume o cargo nesta segunda-feira (30). Ele sucede Karina Saade, que deixou a posição no começo de junho, segundo anunciado à época, para se dedicar à gestão de um family office não revelado.
Barino ocupou cargos de liderança no UBS e no HSBC - nesta instituição, tanto nos Estados Unidos como no Brasil. Anteriormente, atuou como Head de Multi-Family Office do UBS para o Brasil.
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Sua carreira é marcada pela condução de estratégias de crescimento orgânico, parcerias e M&As (fusões e aquisições).
A BlackRock é maior gestora do mundo, com US$ 10,65 trilhões em ativos sob gestão ao fim do segundo trimestre deste ano.
O executivo possui MBA Executivo na Columbia Business School, Mestrado em Contabilidade pela PUC-SP, MBA em Economia pela USP e graduação em Administração de Empresas pela PUC-RJ.
“A chegada de Bruno reforça o compromisso da BlackRock com o Brasil e destaca a relevância estratégica de contar com operações locais sólidas à medida que expandimos nossa presença na América Latina. Seu papel será crucial para a continuidade do nosso crescimento no país”, disse Aitor Jauregui, head da BlackRock para a América Latina, em comunicado.
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“É uma oportunidade de aumentar a representatividade do negócio local para a empresa globalmente e, ao mesmo tempo, contribuir com o desenvolvimento da indústria de investimentos”, disse Barino em comunicado.
A notícia sobre a saída do executivo do UBS havia sido noticiada em primeira mão pela Bloomberg News no começo de setembro.
Na ocasião, a Bloomberg News informou que o UBS havia decidido unificar os negócios de gestão de fortunas e de private banking no Brasil em uma unidade chamada GWM Brasil, citando um comunicado interno a qual teve acesso.
A nova unidade será liderada conjuntamente por Luiz Borges, ex-sócio-fundador da Consenso, que era o maior multifamily office independente brasileiro quando foi comprado pelo UBS, em 2017, e Rafael Gross, que era responsável pela cobertura de clientes no Brasil no Credit Suisse antes do fusão em 2023.
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