Birkenstock aproveita alta de calçados fechados e eleva receita acima do esperado

Fabricante alemã tenta convencer investidores de seu potencial de expandir capacidade de produção e explorar novos mercados como China e Índia

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Bloomberg — A Birkenstock informou que as vendas de suas sandálias e tamancos de alta qualidade dispararam no último trimestre, à medida que a empresa alemã de calçados tenta convencer os investidores de que seus produtos podem permanecer na moda.

As vendas aumentaram 22% para €456 milhões (US$ 479 milhões) nos três meses até setembro, em relação ao ano anterior — ligeiramente acima das expectativas — graças à forte demanda por seus calçados mais caros, disse a empresa na quarta-feira (18). A companhia deu uma previsão para 2025 alinhada com as expectativas dos analistas.

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As ações da Birkenstock saltaram até 11% em Nova York. A ação — que tem sido volátil, especialmente em dias de resultados — agora está cerca de 30% acima desde sua oferta pública inicial em outubro de 2023.

O diretor executivo Oliver Reichert busca persuadir investidores de que a Birkenstock pode manter seu sucesso no longo prazo permanecendo na moda, expandindo sua capacidade de produção na Alemanha e em Portugal e explorando novos mercados como China e Índia.

A Birkenstock está se beneficiando especialmente da crescente demanda por seus calçados fechados, como tênis, botas, tamancos e chinelos, que frequentemente têm preços mais altos do que as sandálias clássicas. Esses produtos agora representam cerca de um terço do negócio da empresa, disse a empresa.

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A empresa também está expandindo sua oferta de calçados plásticos mais baratos, atraindo novos clientes e convencendo fãs antigos a comprar pares extras para praias e climas úmidos.

O lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização aumentou 31% para €125 milhões no quarto trimestre, disse a empresa.

As vendas devem aumentar no próximo ano até 17% para cerca de €2,1 bilhões, acrescentou a Birkenstock, correspondendo às estimativas dos analistas compiladas pela Bloomberg, mas abaixo do aumento de 22% em 2024. Reichert enfatizou repetidamente que deseja ser conservador com suas previsões financeiras.

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