Aston Martin escolhe líder da Bentley como novo CEO após reestruturação

Adrian Hallmark substituirá Amedeo Felisa até outubro; executivo liderou a Bentley nos últimos seis anos e ocupou cargos de alto escalão na Porsche e Jaguar Land Rover

Adrian Hallmark, novo CEO da Aston Martin
Por Jamie Nimmo
22 de Março, 2024 | 07:54 AM

Bloomberg — A Aston Martin escolheu Adrian Hallmark, CEO da Bentley, para assumir o cargo de CEO e estabilizar a fabricante de carros de luxo.

Hallmark substituirá Amedeo Felisa, de 77 anos, até 1º de outubro, anunciou a Aston Martin nesta sexta-feira (22). Ele será o quarto CEO a liderar a empresa desde que o bilionário Lawrence Stroll se tornou presidente executivo em 2020.

Hallmark, de 61 anos, liderou a Bentley, da Volkswagen, nos últimos seis anos e ocupou cargos de alto escalão na Porsche e Jaguar Land Rover. A transformação da Aston Martin é um dos projetos mais empolgantes na indústria de carros de luxo, afirmou em comunicado.

A Aston Martin precisou repetidamente levantar mais capital desde que Stroll resgatou a empresa há quatro anos.

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O Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita, o Zhejiang Geely Holding Group da China e a fabricante de veículos elétricos Lucid Group adquiriram participações na empresa britânica desde meados de 2022.

O anúncio do CEO vem após a Aston Martin ter concluído, no início deste mês, uma reestruturação de 1,15 bilhão de libras (US$ 1,4 bilhão) para aliviar as preocupações dos investidores sobre seu balanço patrimonial.

Durante seu tempo à frente da Bentley, Hallmark ajudou a transformar a marca britânica de ultra luxo, reduzindo custos, aumentando os preços e focando em veículos personalizados. Ele se junta à Aston Martin após o segundo melhor ano da Bentley em sua história.

“Com apenas alguns milhares a mais de carros do que costumávamos vender nos anos 2000, agora estamos fazendo três vezes, quatro vezes mais lucro por ano”, disse ele a repórteres neste mês.

Hallmark também adiou o lançamento do primeiro veículo totalmente elétrico da Bentley para o final de 2026, em vez do próximo ano. Isso reflete uma decisão tomada pela Aston Martin, que adiou seu primeiro modelo de bateria em um ano devido à falta de demanda.

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