Apoiada pelo BTG, Eneva busca acelerar aquisições com follow-on de até R$ 4,2 bi

Segundo o CEO Lino Cançado, a companhia de energia e gás natural também pretende participar dos próximos leilões de energia

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Bloomberg — A empresa de energia Eneva (ENEV3) busca acelerar aquisições com o dinheiro arrecadado em uma oferta de ações (follow-on) visando até R$ 4,2 bilhões, de acordo com o CEO Lino Cançado.

A empresa de energia e comercialização, que tem o BTG Pactual (BPAC11) e a família bilionária Moreira Salles como seus principais acionistas, também pretende participar dos próximos leilões de energia organizados pelo regulador do Brasil, disse Cançado em uma teleconferência nesta terça-feira (16).

As ações subiram até 2,6% durante a sessão de negociação de terça-feira em São Paulo.

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A empresa com sede no Rio de Janeiro disse em um comunicado mais cedo que havia contratado bancos para trabalhar em uma oferta de novas ações até o final do ano.

O valor inicial da oferta será de R$ 3,2 bilhões, com a possibilidade de emissão de mais R$ 1 bilhão, totalizando até R$ 4,2 bilhões.

As ações serão emitidas a R$ 14 cada, disse a Eneva, em comparação com um preço de fechamento de R$ 13,25 na segunda-feira.

A empresa também concordou em comprar quatro usinas termelétricas do BTG Pactual, avaliadas em R$ 2,9 bilhões, e espera reduzir seu endividamento total em um terço após a conclusão do negócio.

O BTG Pactual, que detém uma participação de cerca de 23% na Eneva, busca fazer da empresa sua principal plataforma para geração de energia e investimentos em gás natural no Brasil, de acordo com o comunicado.

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