Bloomberg — O Alibaba Group concordou em vender seu negócio de lojas de departamentos Intime para a Youngor Fashion por cerca de US$ 1 bilhão, em um movimento para se desfazer de ativos não essenciais.
O acordo de 7,4 bilhões de yuans anunciado na terça-feira, que confirmou um relatório anterior da Bloomberg News, fará com que a gigante chinesa do e-commerce registre uma perda de 9,3 bilhões de yuans (US$ 1,3 bilhão) em seu investimento inicial na Intime.
Essa aquisição foi uma aposta na integração do varejo online e offline em um negócio unificado em 2017. O Alibaba entrou em contato com vários compradores em potencial para a Intime, pois buscava simplificar suas operações, disseram pessoas familiarizadas com o assunto no início deste ano.
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As ações do Alibaba em Hong Kong caíram até 2,1% na terça-feira, antes de reduzir a perda para serem negociadas em queda de 0,8% a partir das 15h50.
Outrora um participante dominante no campo do comércio eletrônico da China, o Alibaba luta para crescer em meio à concorrência de rivais em ascensão, como a PDD Holdings e a ByteDance, controladora do TikTok.
Isso forçou uma mudança radical sob a liderança do cofundador Eddie Wu, que assumiu o cargo de CEO há mais de um ano, no sentido de consolidar seus principais negócios e concentrar os investimentos nas áreas de crescimento mais promissoras.
O Alibaba está agora integrando suas operações de comércio eletrônico nacionais e internacionais, sob a liderança de Jiang Fan, e vem vendendo constantemente participações que não considera essenciais.
A combinação do comércio online e offline foi uma estratégia central sob o comando do CEO anterior, Daniel Zhang, e a empresa investiu bilhões de dólares na modernização de varejistas físicos como a Sun Art Retail Group e a Suning.com.
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A empresa tem falado menos sobre o conceito nos últimos anos e considerou a venda do braço de lojas de departamento Intime já em fevereiro.
Os dados divulgados na segunda-feira mostraram que as vendas totais no varejo da China tiveram o crescimento mais lento em três meses em novembro, não atingindo nem mesmo as previsões mais pessimistas e indicando que a demanda doméstica continua lenta. Os formuladores de políticas chineses fizeram do aumento do consumo uma das principais prioridades para o próximo ano.
--Com a ajuda de Will Davies.
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