Bloomberg Línea — O Airbnb (ABNB) disse que o maior crescimento de reservas de noites e experiências pela plataforma no segundo trimestre na base anual foi registrado na América Latina e na Ásia Pacífico, possivelmente com um impulso da queda nas tarifas médias cobradas na primeira região, onde está o Brasil.
Em conferência com os investidores na noite de quinta-feira (3), o Airbnb disse que ainda enxerga potencial de crescimento na América Latina e na Ásia e citou o Brasil como um exemplo, onde dobrou em volume de vendas de mercado desde o começo da pandemia em março de 2020.
Na América Latina, as noites e as experiências reservadas foram 22% maiores no segundo trimestre deste ano em comparação com o mesmo período no ano passado, com uma “resiliência contínua em certos países, como México e Brasil”, segundo o Airbnb informou aos acionistas.
“Quando comparada aos períodos anteriores à pandemia (segundo trimestre de 2019), a América Latina tem sido a região de crescimento mais rápido, com as noites e as experiências reservadas quase dobrando.”
Em uma base neutra para o câmbio, as tarifas médias diárias do segundo trimestre de 2023 diminuíram na América do Norte e América Latina, mas aumentaram na região EMEA (Europa, Oriente Médio e África) e na Ásia-Pacífico em comparação com o mesmo período do ano anterior.
O Airbnb disse que também viu um aumento de anfitriões e imóveis em todas as regiões no segundo trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022, com as maiores taxas de crescimento na América Latina e na Ásia-Pacífico.
Ainda assim, as ações do Airbnb caíram até 2% depois que a empresa divulgou os resultados, que desapontaram investidores que esperavam um crescimento mais acelerado.
Analistas esperavam 117,8 milhões de reservas na plataforma, e o Airbnb alcançou 115,1 milhões de noites e experiências reservadas na plataforma de aluguéis no segundo trimestre.
A empresa disse esperae ter uma receita de US$ 3,3 bilhões a US$ 3,4 bilhões no terceiro trimestre.
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