Acionistas da Cielo rejeitam pedir laudo para novo preço em oferta, dizem fontes

Segundo fontes à Bloomberg News, acionistas rejeitaram avaliação pedida por minoritários; decisão abre caminho para o fechamento de capital da empresa controlada por BB e Bradesco

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Bloomberg — A Cielo (CIEL3), empresa de pagamentos controlada por Banco do Brasil (BBAS3) e Bradesco (BBDC4), dois dos maiores bancos brasileiros, está mais perto de fechar seu capital na bolsa.

Em assembleia especial nesta terça-feira (23), os acionistas rejeitaram proposta que buscava uma nova avaliação para o preço de oferta pública que a empresa planeja, de acordo com pessoas presentes ouvidas pela Bloomberg News que pediram anonimato porque a informação não é pública.

A decisão abre caminho para que BB e Bradesco – que detêm o controle acionário da Cielo – prossigam com a deslistagem da empresa da bolsa, disseram as pessoas.

Um representante da Cielo não respondeu a um pedido de comentário.

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Os bancos ofereceram inicialmente R$ 5,35 por ação para fechar o capital da Cielo e usá-la para competir em negócios de ponto de venda. A oferta foi então elevada este mês para R$ 5,60 por ação.

Alguns acionistas minoritários, no entanto, resistiram e solicitaram uma avaliação de outra empresa financeira, segundo pessoas familiarizadas com o assunto. A proposta foi rejeitada nesta terça-feira, disseram as pessoas.

O plano dos bancos de assumir a propriedade integral da Cielo faz parte de uma tendência mais ampla entre empresas para integrar seus negócios de aquisição com serviços bancários. Essa estratégia ajudou a Rede, do Itaú Unibanco, a conquistar o primeiro lugar no mercado de adquirentes no ano passado.

As ações da Cielo subiram mais de 18% no acumulado do ano, na contramão da queda de 6,7% do Ibovespa (IBOV), segundo dados compilados pela Bloomberg.

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