UBS cortará 3.000 empregados na Suíça após comprar o rival Credit Suisse

É a primeira vez que o CEO Sergio Ermotti apresenta um número concreto de quantos empregos serão eliminados com a fusão. Mas esse número deve aumentar

Sergio Ermotti, CEO do UBS: novos dados sobre redução do número de vagas foram apresentados nesta quinta (31) (Foto: Stefan Wermuth/Bloomberg)
Por Myriam Balezou - Marion Halftermeyer
31 de Agosto, 2023 | 06:38 AM

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Bloomberg — O UBS (UBS) planeja eliminar cerca de 3.000 postos de trabalho em seu mercado doméstico, enquanto busca cortar bilhões de dólares em custos após a compra do rival Credit Suisse.

É a primeira vez que o CEO Sergio Ermotti apresenta um número concreto de quantos empregos a fusão gigante custará, embora as demissões forçadas que ele divulgou em uma reunião com analistas na quinta-feira (31) provavelmente sejam apenas uma pequena parte da redução total do número de funcionários.

A aquisição do Credit Suisse aumentou a força de trabalho do UBS em 45.000 pessoas, chegando atualmente a pouco menos de 120.000.

O UBS já havia dito anteriormente que deseja reduzir os custos com pessoal em cerca de US$ 6 bilhões ao longo dos próximos anos, o que representa efetivamente mais da metade da promessa de Ermotti de reduzir os custos em mais de US$ 10 bilhões.

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O UBS anunciou na quinta-feira que manterá a unidade suíça do Credit Suisse, acrescentando uma grande operação na qual os dois credores têm uma sobreposição substancial. A decisão foi tomada depois que o UBS, no início deste mês, abriu mão de amplas garantias concedidas pelo governo suíço em março para adoçar a aquisição.

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