Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) fechou em alta de 0,76% nesta segunda-feira (10), apoiado nas ações ligadas às commodities. O principal índice da B3 encerrou aos 125.572 pontos.
O dólar, por sua vez, voltou a cair e recuou 0,13% contra o real, cotado a R$ 5,78. Na última sessão, a moeda chegou a alcançar R$ 5,79 após novas ameaças de tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Nesta segunda-feira, as ameaças de tarifas continuaram no radar dos investidores, mas tiveram menor efeito nos mercados. Para investidores, os ativos de risco estão ficando mais dessensibilizados aos anúncios tarifários de Trump.
“Nossa visão sobre as tarifas continua sendo a de que elas causarão volatilidade, são uma ferramenta de negociação e, no fim, não serão tão ruins quanto era temido. No entanto, vemos espaço para mais volatilidade nas próximas semanas, com a Europa provavelmente sendo o próximo alvo”, afirmou Mohit Kumar, da Jefferies International à Bloomberg News.
O principal foco de atenção ficou com as ações ligadas a commodities metálicas, após o presidente dos EUA ter dito que irá anunciar a taxação de 25% sobre aço e alumínio importados. O minério de ferro avançou mesmo com o anúncio e subiu 0,79% na bolsa chinesa de Dalian.
Na bolsa brasileira, os efeitos foram positivos, apesar do anúncio. A Vale (VALE3), ação com maior peso na carteira teórica do Ibovespa, teve alta de 1,04%.
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) tiveram altas de 5,21% e 4,81%, respectivamente. Já Usiminas (USIM5) e CSN (CSNA3) subiram 2,14% e 1,45%.
Outra ação que ajudou a dar o tom positivo do Ibovespa no dia foi a da Petrobras (PETR4). Os papéis da estatal subiram 0,68%, acompanhando a alta próxima de 2% do petróleo no mercado internacional.
Entre as bolsas globais, o sentimento também foi positivo apesar das ameaças tarifárias. O Dow Jones avançou 0,38%, o S&P500 subiu 0,67% e o Nasdaq teve alta de 0,98%.
-- Com informações da Bloomberg News.
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