Bloomberg Línea — Os títulos do Tesouro dos EUA se estabilizaram nesta manhã de terça-feira (22) após a queda na véspera, enquanto os futuros de ações recuaram, com traders especulando sobre as taxas de juros.
Os futuros americanos recuaram perto de 0,20%, com o S&P 500 a caminho de sua primeira queda consecutiva em seis semanas. O Stoxx 600 da Europa apresentou pequenas variações.
O rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos subiu um ponto-base, para 4,21%, após o aumento de 11 pontos-base de ontem (21). O dólar manteve-se praticamente estável.
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As quedas dos títulos na segunda-feira ocorreram no momento em que investidores reduziram suas expectativas de cortes nas taxas do Fed, após autoridades do banco central indicarem uma preferência por reduzir as taxas de maneira mais lenta.
Além disso, traders avaliam o impacto inflacionário de uma possível vitória presidencial de Donald Trump, uma vez que seus prometidos cortes de impostos e tarifas comerciais poderiam, em última instância, resultar em um crescimento mais rápido dos preços e taxas mais altas.
“Isso está claramente ligado à negociação em torno de uma vitória dos republicanos - e, portanto, a uma agenda que seria muito mais inflacionária do que a dos democratas. Estamos em um mercado que está apostando em Trump”, disse Christopher Dembik, consultor sênior de investimentos da Pictet Asset Management. “O aumento dos rendimentos começa a ameaçar os mercados de ações.”
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- Mudanças no HSBC. O maior banco europeu combinará suas operações globais de banco comercial e institucional sob a liderança de Michael Roberts e vai criar um novo negócio internacional de wealth management e banco premier, que será supervisionado por Barry O’Byrne.
- Alerta do Citi. A exposição ao S&P 500 por meio de posições compradas chegou ao maior nível desde meados de 2023, momento que antecedeu uma queda de 10% no índice, apontaram estrategistas do banco de Wall Street em relatório a clientes.
- Títulos em queda. A reprecificação de um cenário com juros mais altos nos EUA com um possível governo Trump têm afetado títulos soberanos em outros países, da Alemanha à Austrália.
(Com informações de Bloomberg News)
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